Limitações da psiquiatria biomédica Controvérsias entre psiquiatras conservadores e reforma psiquiátrica Psiquiatria não comercial e íntegra Suporte para desmame de drogas psiquiátricas Concepções psicossociais Gerenciamento de benefícios/riscos dos psicoativos Acessibilidade para Deficiência psicossocial Psiquiatria com senso crítico Temas em Saúde Mental Prevenção quaternária Consumo informado Decisão compartilhada Autonomia "Movimento" de ex-usuários Alta psiquiátrica Justiça epistêmica
Pacientes produtores ativos de saúde (prosumo)
Aviso!
domingo, 10 de agosto de 2025
Psicologia cognitiva como ideologia
quinta-feira, 7 de agosto de 2025
O sucesso psiquiátrico por coerção
A partir dos conceitos de análise experimental do comportamento, o fato de o tratamento psiquiátrico tradicional e manicomial utilizar coerção como meio de obtenção do que entende como sucesso terapêutico implica que processos de aprendizagem operante são desconsiderados e desrespeitados para de forma substitutiva criar através da conformidade uma negação de consequências das maneiras de impor os tratamentos biológicos e negação das consequências do tratamento biológico e social. Do ponto de vista do fenômeno do comportamento operante é uma falsa imagem de sucesso. O uso em larga escala de internação psiquiátrica e em estabelecimentos de características análogas segue o mesmo padrão.
O espantalho da "indústria ABA" do autismo
A crítica à medicalização do diagnóstico de autismo pelas áreas socialmente críticas costuma ser direcionada à construção de uma indústria da análise do comportamento aplicada no Brasil. No entanto, essa área de conhecimento é a parte menos problemática da cadeia produtiva em torno do autismo. Enquanto a disputa ocorre em torno da preferência de tratamento e suas implicações para o financiamento de saúde, é menos discutido sobre os fundamentos teóricos do diagnóstico de autismo sem uma distinção necessária de ser feita a respeito de compromissos com o organicismo e a psiquiatria biológica das áreas de neuropsicologia, neurociência cognitiva e cognitivismo de um lado e o comportamentalismo de outro lado. Os responsáveis pelo diagnóstico em parceria com a psiquiatria biológica são pessoas da vertente cognitivista e portanto os responsáveis pela introdução das pessoas no sistema de saúde e seu contato com possíveis aspectos problemáticos do mesmo. A análise do comportamento aplicada tem potencial de ser resolutiva independentemente de diagnóstico ou medicamentalização já que seu referencial é o comportamento operante sem necessidade de compromisso com o modelo biomédico em saúde mental. Basicamente, a crítica que está sendo feita é um argumento de espantalho que se aproveita do mau entendimento público da área de análise experimental do comportamento.
segunda-feira, 4 de agosto de 2025
Valor instável de fisiologia e comportamento
Valor instável de variável fisiológica é determinado por formação inexata de conceito e prática inconsistente correspondente. Em um entendimento experimental todos os momentos de variação de valor são considerados. Esse raciocínio é válido para relações entre variáveis determinantes ou independentes e variáveis determinadas ou dependentes na explicação de classes de comportamentos operante.
sexta-feira, 1 de agosto de 2025
Estados fisiológicos e comportamento externo
O entendimento de senso comum é que os fenômenos do comportamento operante e suas classes de comportamento são mero subconjunto de estados fisiológicos (reducionismo). No entanto, uma nuance conceitual maior é necessária já que não há relação tão direta e inequívoca entre operar sobre o ambiente e processos fisiológicos alterados. Um tipo de circunstância ilustra bem essa falta de precisão conceitual. Se considerarmos as perspectivas da pessoa sob interesse de tratamento e a externa, nem sempre haverá concordância sobre o estado de saúde mental da pessoa sob interesse de intervenção de saúde mental e não seria justo ou completo considerar apenas a perspectiva externa. Circunstâncias de relativa distinguibilidade maior entre estados internos de saúde mental e comportamentos de operar sobre o ambiente seriam estar com estado de saúde mental insatisfatório sem manifestação em comportamentos abertos e estar com estado de saúde mental satisfatório sob a perspectiva da própria pessoa e manifestar comportamentos operantes que tensionam com os parâmetros exigidos e esperados pelo ambiente. Se não presumirmos com pretensão que esse reducionismo descrito acima não tem limitações, abrimos possibilidades de interpretação com mais nuances e mais produtivas que não recorreriam a explicações circulares.