Nos anos 60 e 70 nos Estados Unidos, época do movimento hippie ou desbunde, o retorno em termos de renda para educação formal adicional não tinha um diferencial de resultados. Essa tendência econômica de larga escala poderia ser uma parte da explicação pela qual as pessoas não se interessavam pela educação formal e adotaram tais comportamentos.
Limitações da psiquiatria biomédica Controvérsias entre psiquiatras conservadores e reforma psiquiátrica Psiquiatria não comercial e íntegra Suporte para desmame de drogas psiquiátricas Concepções psicossociais Gerenciamento de benefícios/riscos dos psicoativos Acessibilidade para Deficiência psicossocial Psiquiatria com senso crítico Temas em Saúde Mental Prevenção quaternária Consumo informado Decisão compartilhada Autonomia "Movimento" de ex-usuários Alta psiquiátrica Justiça epistêmica
Pacientes produtores ativos de saúde (prosumo)
Aviso!
terça-feira, 11 de fevereiro de 2025
terça-feira, 9 de abril de 2024
A formação da percepção de normalidade
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024
Diagnósticos como demarcação
quinta-feira, 21 de dezembro de 2023
Psiquiatrização e ideologia
O termo ou nomeação "loucura" expressa uma relação negativa de julgamento com a cultura. É uma categoria social que tanto pode ser utilizada de acordo com a tradição manicomial como também ser problematizada. O uso da palavra loucura pelas pessoas sem conhecimento em reforma psiquiátrica antimanicomial, ciências humanas e sociais induz pensar as causas dos fenômenos e medidas sociais em termos manicomiais, isto é, inclusão de fatos e informações em suas categorias de forma a reforçá-las mutuamente com a sua ideologia social e valores.
A área da história mostra como o conhecimento psiquiátrico é uma cientifização da marginalização e do preconceito. Quando se enfatiza a crítica social de que as minorias padecem de medicalização e patologização injusta, anteriormente a isso houve conquista de certa influência social desses grupos.
A produção social dos acontecimentos negativos se torna silenciada quando os mesmos são entendidos como fenômeno manicomial (individual, puramente orgânico). Isso é uma forma de ideologia pois tem funções sociais não explícitas úteis a certas pessoas e grupos com poder. Essas pessoas e grupos utilizam estratégias discursivas (conforme análise crítica do discurso) que induzem ocultar as características centrais dos acontecimentos em suas relações de determinação social, cultural, econômicas, políticas, históricas, etc. ("a medicalização atua na periferia do fenômeno"). A indústria da loucura é altamente lucrativa e uma de suas práticas é a difusão de estigmas contra pessoas facilmente atacáveis e sem influência social ou poder.
Para ler mais:
O espelho do mundo - Maria Clementina Pereira Cunha (livro)
História da psiquiatria no Brasil - Jurandir Freire Costa (livro)
quinta-feira, 4 de maio de 2023
Wundt e Kraepelin (atomismo e análises psicológicas)
quarta-feira, 25 de janeiro de 2023
Fabricação da loucura (mini resenha)
quarta-feira, 4 de janeiro de 2023
Psiquiatria e controle social: história
Engel, Magali Gouveia. As fronteiras da ‘anormalidade’: psiquiatria e controle social. História, Ciências, Saúde-Manguinhos [online]. 1999, v. 5, n. 3 [Acessado 4 Janeiro 2023], pp. 547-563. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0104-59701999000100001>. Epub 06 Jan 2004. ISSN 1678-4758. https://doi.org/10.1590/S0104-59701999000100001.
https://www.scielo.br/j/hcsm/a/3TDVZj4gKC9shgmQHqZRttb/?lang=pt#