Pessoas comuns, "normais" ou "saudáveis" podem falar e fazer atos mais graves, mais irracionais e violentos do que pacientes psiquiátricos e ninguém se preocupar.
A diferença pode ser apenas de não ter consultado psiquiatra, ter uma família mais tolerante ou não ser submetido a um regime rigoroso de regulação externa ou não ter pessoas na família que se "beneficiam" com a medicalização de um familiar.
O paciente psiquiátrico, por ter pedido ajuda, passa a ser acuado dentro da família e tem o próprio curso de vida prejudicado. Como se o "destino social" se ajustasse ao diagnóstico. É a percepção social sobre a pessoa diagnosticada que define o seu destino ou lugar piores na sociedade.
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