Perigos das Drogas Psiquiátricas compartilhou uma publicação.
Sociedade Internacional para Ética na Psicologia e Psiquiatria - ISEPP
O ano de 2018 termina com uma grande realização da qual muito me orgulho: a tradução para o Português e publicação do livro Delírio da Depressão.
Este livro, do médico irlandês Terry Lynch, demonstra com fatos e provas contundentes como fomos levados a acreditar no mito de que a depressão é um desequilíbrio químico cerebral que necessita de medicamentos para ser corrigido.
Durante muito tempo a sociedade e até a medicina aceitaram essa teoria como verdade.
Meu interesse no livro veio do fato de não saber que as drogas receitadas para depressão vem com um alerta - podem causar ideação suicida - minha filha tomou essas medicações e as consequências foram desastrosas e infelizmente ela tirou a própria vida.
Ficou a pergunta: como podemos chamar de medicamento algo que provoca exatamente aquilo que estamos querendo evitar?
Já foi constatado que os suicídios e homicídios provocados por quem toma medicações psiquiátricas são violentos. A pessoa usa arma de fogo, se atira em baixo de um trem ou de um prédio. Ela entra num transe psicótico e provoca algo que é irreversível. Os atiradores das escolas nos EUA que matam e depois se suicidam praticamente todos haviam passado por tratamentos com drogas psiquiátricas.
O livro demonstra que a crença na falsa teoria da depressão é a causa da exagerada prescrição de drogas psiquiátricas.
Decidi traduzir o livro para que mais pessoas possam estar cientes de que a depressão tem muitas causas mas não é um desequilíbrio de neurotransmissores e não existe pílula da felicidade que a resolva.
O dr. Terry descreve no livro que a prescrição correta para a cura da depressão passa por psicoterapia e o entendimento de traumas e problemas para que a pessoa possa assumir responsabilidade por eles e os medicamentos, se usados, devem ser retirados em pouco tempo.
Assim que esse livro é de extrema importância para quem sofre ou tem algum familiar com depressão, leia e decida por si mesmo.
Lia Beatriz Fleck
Tradutora
Limitações da psiquiatria biomédica Controvérsia entre psiquiatras farmacológicos e reforma psiquiátrica Psiquiatria não comercial e íntegra Suporte para desmame de drogas psiquiátricas Concepções psicossociais Gerenciamento de benefícios/riscos dos psicoativos Acessibilidade para Deficiência psicossocial Psiquiatria com senso crítico Temas em Saúde Mental Prevenção quaternária Consumo informado Decisão compartilhada Autonomia "Movimento" de ex-usuários Alta psiquiátrica Justiça epistêmica
Pacientes produtores ativos de saúde (prosumo)
Essa avalanche de informações e conhecimento relacionada à saúde e despejada todos os dias sobre os indivíduos sem a menor cerimônia varia muito em termos de objetividade e credibilidade. Porém, é preciso admitir que ela consegue atrair cada vez mais a atenção pública para assuntos de saúde - e muda o relacionamento tradicional entre médicos e pacientes, encorajando os últimos a exercer uma atitude mais participativa na relação.
Ironicamente, enquanto os pacientes conquistam mais acesso às informações sobre saúde, os médicos têm cada vez menos tempo para estudar as últimas descobertas científicas ou para ler publicações da área - on-line ou não -, e mesmo para se comunicar adequadamente com especialistas de áreas relevantes e/ou com os próprios pacientes.
Além disso, enquanto os médicos precisam dominar conhecimentos sobre as diferentes condições de saúde de um grande número de pacientes cujos rostos eles mal conseguem lembrar, um paciente instruído, com acesso à internet, pode, na verdade, ter lido uma pesquisa mais recente do que o médico sobre sua doença específica.
Os pacientes chegam ao consultório com paginas impressas contendo o material que pesquisaram na internet, fotocópias de artigos da Physician's Desk Reference, ou recorte de outras revistas e anuários médicos. Eles fazem perguntas e não ficam mais reverenciando a figura do médico, com seu imaculado avental branco.
Aqui as mudanças no relacionamento com os fundamentos profundos do tempo e conhecimento alteraram completamente a realidade médica.
Livro: Riqueza Revolucionária - O significado da riqueza no futuro
Aviso!
Aviso!
A maioria das drogas psiquiátricas pode causar reações de abstinência, incluindo reações emocionais e físicas com risco de vida. Portanto, não é apenas perigoso iniciar drogas psiquiátricas, também pode ser perigoso pará-las.
Retirada de drogas psiquiátricas deve ser feita cuidadosamente sob supervisão clínica experiente. [Se possível] Os métodos para retirar-se com segurança das drogas psiquiátricas são discutidos no livro do Dr. Breggin: A abstinência de drogas psiquiátricas: um guia para prescritores, terapeutas, pacientes e suas famílias.
Observação: Esse site pode aumentar bastante as chances do seu psiquiatra biológico piorar o seu prognóstico, sua família recorrer a internação psiquiátrica e serem prescritas injeções de depósito (duração maior). É mais indicado descontinuar drogas psicoativas com apoio da família e psiquiatra biológico ou pelo menos consentir a ingestão de cápsulas para não aumentar o custo do tratamento desnecessariamente.
Observação 2: Esse blogue pode alimentar esperanças de que os familiares ou psiquiatras biológicos podem mudar e começar a ouvir os pacientes e se relacionarem de igual para igual e racionalmente.
A mudança de familiares e psiquiatras biológicos é uma tarefa ingrata e provavelmente impossível.
https://breggin.com/the-reform-work-of-peter-gotzsche-md/
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário