The ethics of helping people - Skinner
https://listserv.uhd.edu/cgi-bin/wa?A3=ind1505&L=TBA-L&E=base64&P=2708148&B=--_004_D170F6378E8Cthom1281msuedu_&T=application%2Fpdf;%20name=%22skinner.1976.Ethics.of.Helping.People.pdf%22&N=skinner.1976.Ethics.of.Helping.People.pdf&attachment=q&XSS=3
Limitações da psiquiatria biomédica Controvérsia entre psiquiatras farmacológicos e reforma psiquiátrica Psiquiatria não comercial e íntegra Suporte para desmame de drogas psiquiátricas Concepções psicossociais Gerenciamento de benefícios/riscos dos psicoativos Acessibilidade para Deficiência psicossocial Psiquiatria com senso crítico Temas em Saúde Mental Prevenção quaternária Consumo informado Decisão compartilhada Autonomia "Movimento" de ex-usuários Alta psiquiátrica Justiça epistêmica
Pacientes produtores ativos de saúde (prosumo)
Essa avalanche de informações e conhecimento relacionada à saúde e despejada todos os dias sobre os indivíduos sem a menor cerimônia varia muito em termos de objetividade e credibilidade. Porém, é preciso admitir que ela consegue atrair cada vez mais a atenção pública para assuntos de saúde - e muda o relacionamento tradicional entre médicos e pacientes, encorajando os últimos a exercer uma atitude mais participativa na relação.
Ironicamente, enquanto os pacientes conquistam mais acesso às informações sobre saúde, os médicos têm cada vez menos tempo para estudar as últimas descobertas científicas ou para ler publicações da área - on-line ou não -, e mesmo para se comunicar adequadamente com especialistas de áreas relevantes e/ou com os próprios pacientes.
Além disso, enquanto os médicos precisam dominar conhecimentos sobre as diferentes condições de saúde de um grande número de pacientes cujos rostos eles mal conseguem lembrar, um paciente instruído, com acesso à internet, pode, na verdade, ter lido uma pesquisa mais recente do que o médico sobre sua doença específica.
Os pacientes chegam ao consultório com paginas impressas contendo o material que pesquisaram na internet, fotocópias de artigos da Physician's Desk Reference, ou recorte de outras revistas e anuários médicos. Eles fazem perguntas e não ficam mais reverenciando a figura do médico, com seu imaculado avental branco.
Aqui as mudanças no relacionamento com os fundamentos profundos do tempo e conhecimento alteraram completamente a realidade médica.
Livro: Riqueza Revolucionária - O significado da riqueza no futuro
Aviso!
Aviso!
A maioria das drogas psiquiátricas pode causar reações de abstinência, incluindo reações emocionais e físicas com risco de vida. Portanto, não é apenas perigoso iniciar drogas psiquiátricas, também pode ser perigoso pará-las.
Retirada de drogas psiquiátricas deve ser feita cuidadosamente sob supervisão clínica experiente. [Se possível] Os métodos para retirar-se com segurança das drogas psiquiátricas são discutidos no livro do Dr. Breggin: A abstinência de drogas psiquiátricas: um guia para prescritores, terapeutas, pacientes e suas famílias.
Observação: Esse site pode aumentar bastante as chances do seu psiquiatra biológico piorar o seu prognóstico, sua família recorrer a internação psiquiátrica e serem prescritas injeções de depósito (duração maior). É mais indicado descontinuar drogas psicoativas com apoio da família e psiquiatra biológico ou pelo menos consentir a ingestão de cápsulas para não aumentar o custo do tratamento desnecessariamente.
Observação 2: Esse blogue pode alimentar esperanças de que os familiares ou psiquiatras biológicos podem mudar e começar a ouvir os pacientes e se relacionarem de igual para igual e racionalmente.
A mudança de familiares e psiquiatras biológicos é uma tarefa ingrata e provavelmente impossível.
https://breggin.com/the-reform-work-of-peter-gotzsche-md/
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019
domingo, 24 de fevereiro de 2019
Aumente sua DOPAMINA
Aumente sua DOPAMINA e mude sua vida totalmente!
https://www.youtube.com/watch?v=8lYrlTJT2C4Você sabe o que é DOPAMINA? Para que ela serve e como pode mudar sua vida para melhor? Tenho certeza que você vai gostar desse vídeo ao aprender mais sobre esse neurotransmissor. Se vc seguir tudo certinho e conseguir aumentar sua dopamina, vc terá mais foco, energia, motivação e felicidade! Espero que goste. Beijos!
Esquizofrenia e bactérias do intestino
"Nós entendemos a esquizofrenia como uma doença cerebral", disse Ma-Ling Wong, médica geneticista da Universidade Estadual de Nova York em Upstate Medical University, em Syracuse, que liderou a nova pesquisa, em uma coletiva de imprensa. "Talvez nós precisemos reexaminar esta linha de pensamento e considerar que talvez o intestino tenha um papel importante."
Tratar pessoas não doentes
"A lógica de Giovanna M. é linear: quanto mais exames eu fizer, mais dados sobre meu estado de saúde eu terei à disposição e, portanto, mais condições de evitar eventuais doenças. Assim viverei mais. O melhor tratamento é fazer todo o possível. Essa senhora não sabe que para todos os exames há uma cota de resultados falsamente positivos (o exame é positivo mesmo que o sujeito não tenha uma doença) e falsamente negativos (o exame é negativo mesmo na presença de uma doença). O que implica tudo isso? No primeiro caso, o paciente será submetido a outras investigações ou tratamentos totalmente inúteis; no segundo, no entanto, será erroneamente tranquilizado.
A lógica da medicina atual é igualmente linear: quanto mais indivíduos um médico convencer da precariedade de seu bem-estar, mais aumentarão as necessidades, os "clientes" e os negócios.
O mecanismo cruel da medicina atual é este: para ampliar o mercado e acumular recursos econômicos para investir em pesquisa, não podemos nos limitar a tratar os verdadeiros doentes, precisamos também tratar aqueles que estão ainda pouco doentes e aqueles que talvez (mas não com certeza) adoecerão. Assim, criam-se novas doenças. O médico, sempre a par da última novidade, estará orgulhoso de ter formulado o diagnóstico, e o paciente estará satisfeito de sair do consultório com uma prescrição. Agora, seus incômodos têm um nome e uma terapia. Seja como for, enquanto existirem novos clientes, ansiosos para serem tratados, aumentará cada vez mais a multidão de pessoas angustiadas, prontas para solicitar assistência médica. Se um eventual risco for percebido como uma doença que pode ser diagnosticada e tratada, a medicina não terá limite para cuidar também dos não doentes.
Como epígrafe, Meador cita uma frase de A. J. Barsky, um psiquiatra de Boston:
"Deve haver algo errado, se uma pessoa, quando não tem problemas, vai consultar-se com um médico". É esse o progresso da medicina que queremos? Estamos tão bem, somos tão bem tratados que nos sentimos todos doentes? Têm a impressão de que a saúde pode ser conquistada somente por um estados de enfermidade perene. É melhor flagelar-se com medicamentos, dietas, controles, exercícios e renúncias na esperança de obter um benefício, mesmo sabendo que dificilmente nossos esforços reduzirão o risco de contrairmos de uma doença e distanciarão o momento da morte? Ninguém poderá nos dizer como viveremos os anos que ganhamos com prevenção ou tratamentos eficazes: em perfeita saúde, rodeados pelo afeto de nossos entes queridos, ou em uma cama, assistidos por um cuidador indolente?
Do livro: O doente imaginado
Autor: Marco Bobbio
sábado, 23 de fevereiro de 2019
Deformação profissional
Boa parte das disputas sociais está contaminada por deformação profissional.
Déformation professionnelle (francês: [defɔʁmasjɔ̃ pʁɔfɛsjɔnɛl]) é uma tendência a olhar para as coisas do ponto de vista da própria profissão ou especialização, e não de uma perspectiva mais ampla ou humana. É frequentemente traduzido como "deformação profissional" ou "condicionamento de trabalho", embora a transformação francesa também possa ser traduzida como "distorção". A implicação é que o treinamento profissional, e sua socialização relacionada, freqüentemente resultam em uma distorção do modo como se vê o mundo. [1] Alexis Carrel, ganhador do prêmio Nobel, observou: "Todo especialista, devido a um conhecido preconceito profissional, acredita que entende todo o ser humano, enquanto na realidade ele apenas compreende uma pequena parte dele." [2]
Como termo em psicologia, foi provavelmente cunhado pelo sociólogo belga Daniel Warnotte [3] ou o sociólogo russo-americano Pitirim Sorokin.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019
Custo desnecessário com patentes
Apesar do que a indústria farmacêutica alega, existem pesquisas que mostram que as drogas psicoativas protegidas por patentes não são melhores do que as genéricas. Quando acaba o período de 20 anos de exploração de patentes começam a aparecer os defeitos dessas drogas patenteadas para vender uma nova droga como mais avançada. Também é bom olhar o período de 10 anos de exclusividade de mercado.
Ambiente social complexo e repertório
Paráfrase de um trecho de Skinner (1978):
Skinner no texto Human Behavior and Democracy. Do livro Reflections on behaviorism and society
Enquadramento na psicologia
O raciocínio psicológico pode ser tão enquadratório quanto o raciocínio do reducionismo biológico fisicalista psiquiátrico. É preciso certo ceticismo no enquadramento. Não é porque é possível enquadrar uma pessoa em discursos existentes que isso é válido. Essa atitude deixa de lidar diretamente com o que está acontecendo ou sendo dito. Na medida que o psicólogo se assumir como autoridade isso pode levar o público a não gostar da área psicológica.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2019
The Parentified Child
Growing up as a parentified child in a dysfunctional family causes big problems for adulthood. Children who are forced into a role reversal with parents get stuck in a life of self criticism, anger, caretaking, fear, and insecurity. Special Guest Jerry Wise, Relationship Expert, Life Coach offers the listener powerful insights into this dysyfunctional dynamic. He shares many helps to those who suffer as adults who were parentified children. For appointments or more information contact Jerry Wise at 317-919-6264 or jwlearning@hotmail.com.
317-919-6264
jwlearning@hotmail.com
Escolher bom médico
Fatores importantes são a disposição e a capacidade do médico de ouvir. Estudos revelam que, tipicamente, os médicos interrompem os pacientes a cada 15 ou 30 segundos. Isso revela impaciência, pressão de tempo ou falta de interesse pelo o que é importante para o paciente. As perguntas francas indicam a disposição de sondar fortes preocupações. O médico que repete e resumo o que foi dito confirma que é um ouvinte bem-treinado e atento.
A pontualidade deve ser sério determinantes das qualidades humanas do médico porque, fundamentalmente, assinala respeito pela outra pessoa. O respeito pelo tempo dos demais é uma indicação significativa das qualidades necessárias à parceria no processo de cura. Os constantes atrasos são geralmente atribuíveis a gerenciamento desorganizado, mau planejamento, excesso de consultas, injustificável indiferença pelo tempo alheio e a expectativa, entre os médicos, de que o paciente presumirá que o médico foi retido inevitavelmente por outro paciente com problemas mais graves. As verdadeiras emergências raramente são a causa dos atrasos habituais do facultativo.
Mas a qualidade ainda melhor que a minuciosidade no exame físico é a disposição do médico de admitir erro sem tergiversação. O paciente inteligente deve saber que a medicina não é uma ciência exata. Os erros são inevitáveis mesmo entre os mais conscienciosos profissionais que obedecem aos mais altos padrões. A admissão pública dos erros é a melhor maneira de reduzir sua repetição e em geral sinal de capacidade de um profissional de alta classe.
Em última análise, busca-se o médico com quem nos sentimos à vontade quando descrevemos nossas queixas, sem receio de ser submetidos por causa disso a numerosos procedimentos; o médico para quem o paciente nunca é uma estatística; o médico que não recomenda medidas que põem a vida em perigo para prolongar a vida; alguém que nem exagera os perigos de doenças menores nem se sente derrotado pelas maiores; e, acima de tudo o mais, um semelhante, um ser humano cuja preocupação pelo paciente é avivada pela alegria de servir, porque considera servir um privilégio incomparável.
Livro: A arte perdida de curar. Autor: Bernard Lown
Capítulo: Como fazer os médicos escutar
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019
Choque no cérebro é coerção
Possivelmente e provavelmente os benefícios percebidos do choque no cérebro pelos psiquiatras biológicos surge da coerção. O tratamento é aversivo/desagradável e para evitar o tratamento o paciente passa a agir da forma que o seu círculo social quer. Quando o paciente passa a agir conforme expectativas alheias para evitar o tratamento com choque no cérebro os familiares e psiquiatra biológico "percebem" uma melhora no "quadro cerebral".
Existem outras maneiras de fazer uma pessoa se comportar bem. A coerção/aversividade é a pior das maneiras.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019
Eduardo Giannetti - A escravidão do prazer
Eduardo Giannetti - A escravidão do prazer
https://www.youtube.com/watch?v=ddqazWqz1d8&feature=shareEduardo Giannetti, economista, cientista social e professor brasileiro, reflete sobre o que o ser humano busca quando se trata da felicidade. Conferencista do Fronteiras do Pensamento 2010.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019
Respeito ingênuo ao conhecimento médico
Há muitos psicólogos, profissionais de saúde ou educadores que defendem o respeito ingênuo ao conhecimento psiquiátrico. Simplesmente pelo fato de ser a área de outro profissional e este supostamente entenderia do assunto o suficiente para contribuir de forma apropriada para a sociedade. É disso que vêm o prestígio social da psiquiatria biológica: apenas o psiquiatra biológico entende do assunto (assimetria de informação) e não caberia a outras pessoas entender do assunto.
É apenas isso: respeito ingênuo. Sem o esforço de entender a psiquiatria crítica e a saúde mental. Áreas que não se pode apenas respeitar a partir da ignorância mas que é necessário entender do assunto para notar como a forma de lidar com o sofrimento na cultura (inclusive o conhecimento médico) pode não ser apropriada.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
TDAH explicação biológica
A atribuição de um diagnóstico de um transtorno crônico, sem cura, pode ter sérias implicações na atuação dos educadores. Explicações biológicas podem passar a substituir explicações comportamentais, o que, por sua vez, não contribui para uma visão dinâmica e questionadora de práticas educativas realmente efetivas para uma determinada criança. As explicações biológicas podem complementar, porém não substituem as explicações comportamentais (Cavalcante e Tourinho, 1998; Vasconcelos, 2001, 2002). Na abordagem analítico-comportamental, limites biológicos não podem ser considerados sinônimos de limites comportamentais (Roche e Barnes, 1997).
“Rodrigues, J. A. Ribeiro, M. R. (2007). Análise do Comportamento - Pesquisa, Teoria e Aplicação"
Os perigos da eletroconvulsoterapia (recursos)
A ECT (tratamento eletroconvulsivo) danifica o cérebro e a mente. Em muitos casos, isso resulta em enormes lacunas permanentes na memória para eventos importantes da vida, formação educacional e habilidades profissionais. O indivíduo pode até perder sua identidade. Mesmo quando muito menos danos são causados, os indivíduos continuam sofrendo de dificuldades cognitivas contínuas com a aprendizagem e a lembrança de coisas novas e com mudanças indesejadas em suas personalidades. O Dr. Breggin criou agora um Centro de Recursos de ECT gratuito que inclui (1) uma brochura para pacientes, famílias e defensores, (2) artigos científicos introdutórios que abrangem o campo dos danos induzidos pela ECT no cérebro e mente, e (3) mais de 125 artigos sobre ECT com termos de pesquisa como “danos cerebrais”, “perda de memória”, “mulheres” e “abuso”. O ECT Resources Center ajudará a introduzir recém-chegados ao campo e fornecerá materiais de pesquisa para pesquisadores avançados. bem.
A publicação recente mais detalhada sobre os danos associados à ECT é encontrada em um capítulo no livro do Dr. Breggin, Brain-Disabling Treatments in Psychiatry: Drugs, Electroshock and the Psychopharmaceutical Complex, Second Edition (2008).
domingo, 10 de fevereiro de 2019
Máquina bioquímica Skinner
Skinner (1990, p. 1208) questiona o fato de que:
Quanto mais sabemos sobre a relação corpo-cérebro como uma máquina bioquímica, menos interessante ela se torna como base para o comportamento. Se há liberdade, ela somente pode ser descoberta no acaso das variações. Se novas formas de comportamento são criadas, elas são criadas pela seleção. As falhas na variação e na seleção são fontes de problemas fascinantes. Nós devemos nos adaptar a novas situações, resolver conflitos e achar soluções rápidas. Uma estrutura bioquímica não faz nada desse tipo.
“Rodrigues, J. A. Ribeiro, M. R. (2007). Análise do Comportamento - Pesquisa, Teoria e Aplicação"
RESPOSTA DA ABRASME A FERREIRA GULLAR
RESPOSTA DA ABRASME A FERREIRA GULLAR
Há um saudável interesse, ultimamente, no desenvolvimento do sistema de saúde mental do país. Este interesse vem suscitando tema de novela e artigos na imprensa, muitos destes parciais, demonstrando desinformação, ingenuidade ou, em certos casos, má intenção e tentativa de manipulação da opinião pública. Nesse sentido, o artigo Uma lei errada - Campanha contra a internação de doentes mentais é uma forma de demagogia, de autoria do jornalista Ferreira Gullar, serve como base para uma reflexão. De forma extremamente enfática, xingando pessoas como o Deputado Paulo Delgado, a quem chama de “cretino”, Gullar acusa a classe média de “quase nunca se deter para examinar as questões, pesar os argumentos, confrontá-los com a realidade”, pecado em que parece ele mesmo incorrer. Senão vejamos.
O artigo desqualifica todo um processo social complexo, que vem evoluindo nos últimos 30 anos no Brasil, com a participação de diversos segmentos sociais, desde médicos psiquiatras, outros profissionais de saúde mental e de saúde pública, poderes legislativo, executivo e judiciário, cientistas sociais, portadores de transtornos psíquicos, seus familiares e diversos outros setores, denominando-o simplesmente de “campanha contra a internação de doentes mentais”. Gullar deixa a desejar como jornalista, ignorando a complexidade deste movimento, que é de extrema importância para o avanço do sistema de saúde como um todo. Processo que hoje consegue, inclusive, promover um diálogo intersetorial importante, envolvendo os ministérios da Saúde, da Justiça, da Cultura e do Trabalho, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, o Ministério Público e várias associações profissionais do campo da saúde. O autor tem uma visão empobrecida do desenrolar do processo como fenômeno internacional. Cita a Itália, que realmente inspirou o processo no Brasil, embora não tenha sido a única inspiração. A Inglaterra, a França, a Espanha e a Austrália, entre outros, vêm desenvolvendo sistemas similares, com uma profundidade de impacto social, em certas perspectivas, semelhante à Itália. Vale mencionar que na Itália não resultou em um desastre, como tenta fazer crer o autor, mas em um programa nacional que se tornou referência mundial, adotado pela ONU como modelo para outras nações. O programa italiano foi executado com enorme competência, envolvendo a sociedade como um todo; tem base comunitária e economiza bastante dinheiro público. Como se sabe, um cidadão internado gasta extremamente mais do que um que possa ser tratado junto a seus familiares, em sua comunidade e com apoio do sistema público de saúde.
O autor parece incorrer no mesmo vácuo de compreensão de muitos que confundem um amplo processo social de discussão das instituições com a idéia simplória da desospitalização.
Nenhum profissional de saúde mental sério defende uma posição de não internação de uma pessoa quando necessário. Para isso, a Lei 10.216/01, conhecida como a Lei da Reforma Psiquiátrica, e a portaria GM 336/02, que a regulamenta, apontam para diversas formas de atenção que vão bastante além das únicas que Gullar parece conhecer, que são o ambulatório e o hospital-dia. Há toda uma rede de serviços proposta, incluindo Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), leitos psiquiátricos e emergências psiquiátricas em hospitais gerais, serviços residenciais terapêuticos, além do fortalecimento da atenção primária, o serviço que deve ser oferecido nos Centros de Saúde dos bairros. Esta rede tem como acolher, abrigar, tratar, apoiar os portadores de transtornos e seus familiares, além de ser mais econômica para o país e oferecer melhores condições de tratamento que os nossos tradicionais manicômios que o Sr. Gullar, espero, ingenuamente, afirma não mais existirem.
Pois caro Sr. Gullar, sinto muito lhe trazer uma verdade incômoda e vergonhosa para o nosso país. Os manicômios continuam existindo, continuam sendo desumanos, tratando seres humanos como animais, produzindo mais doença e, com seu papel de depósito humano (temos milhares de pessoas internadas por 20, 30, 40 anos), continuam sangrando o dinheiro público. Caso o Sr. ou qualquer outra pessoa duvide, será muito fácil mostrar alguns endereços onde se pode constatar esta vil realidade. Há, também, interesses no velho sistema de internações que não têm nada a ver com a intenção de melhorar a saúde dos usuários, são herança da mentalidade do INPS, onde as internações, e por quanto mais tempo melhor, são negócios que dependem da hotelaria, dos serviços, das licitações e da medicalização excessiva dos pacientes. Muitas pesquisas financiadas pelo CNPq e MS têm acumulado evidências científicas de uma avaliação positiva, tanto por parte dos usuários quanto dos familiares, do tratamento realizado nos serviços substitutivos ao hospital psiquiátrico.
O público muitas vezes não entende estas questões e a imprensa não tem ajudado muito. A maioria das manifestações dos órgãos de imprensa mais poderosos se coloca a favor desses interesses, praticamente não havendo matérias que aprofundem a questão em sua complexidade e denunciem as indignidades que se escondem por trás da desinformação e do sensacionalismo.
Há que se entender que estão em jogo duas lógicas. Uma que defende o tratamento para os transtornos psíquicos, como vem sendo aplicado no ocidente desde meados do século XVII, baseada na exclusão no manicômio por tanto tempo quanto possível, dopando o paciente e usando indiscriminadamente o eletrochoque, e sustentada em mitos como o da improdutividade e da periculosidade absoluta do “doente mental”. Outra é a lógica que busca caminhos mais civilizados, inteligentes, eficientes, adequados e mais éticos no tratamento de pessoas que eventualmente necessitam de internações, geralmente curtas, e que podem ser efetivadas na rede de CAPS e hospitais gerais. Por esta outra lógica, entendemos que os problemas das pessoas em nossa sociedade atual são de graus variados e as novas formas de tratamento vêm permitindo a muitas destas pessoas contribuírem de forma admirável para nosso avanço social.
Pessoalmente, manifesto minha solidariedade para com o poeta Ferreira Gullar, por seu sofrimento como pai, que revelou em seu artigo. Compreendo, a partir daí, sua paixão, sua agressividade para com muitos de nós, que lutamos por um modelo de atenção que entendemos como melhor. Há, entretanto, muitos equívocos em seu artigo e um deles talvez seja não perceber que sua família poderia ter sofrido muito menos e tido muito mais apoio se todos nós lutássemos solidariamente pela efetivação de um sistema digno de saúde, que inclua uma rede adequada de saúde mental, que, apenas por interesses escusos e pela ignorância de muitos de nossos políticos, ainda encontra resistências para sua ampliação e avanço.
Walter Ferreira de Oliveira, Ph.D.
Presidente da Associação Brasileira de Saúde Mental – Abrasme
(Pela Diretoria e Conselho Deliberativo).
http://saudementalnauerj.blogspot.com/2009/08/resposta-da-abrasme-ferreira-gullar.html
Há um saudável interesse, ultimamente, no desenvolvimento do sistema de saúde mental do país. Este interesse vem suscitando tema de novela e artigos na imprensa, muitos destes parciais, demonstrando desinformação, ingenuidade ou, em certos casos, má intenção e tentativa de manipulação da opinião pública. Nesse sentido, o artigo Uma lei errada - Campanha contra a internação de doentes mentais é uma forma de demagogia, de autoria do jornalista Ferreira Gullar, serve como base para uma reflexão. De forma extremamente enfática, xingando pessoas como o Deputado Paulo Delgado, a quem chama de “cretino”, Gullar acusa a classe média de “quase nunca se deter para examinar as questões, pesar os argumentos, confrontá-los com a realidade”, pecado em que parece ele mesmo incorrer. Senão vejamos.
O artigo desqualifica todo um processo social complexo, que vem evoluindo nos últimos 30 anos no Brasil, com a participação de diversos segmentos sociais, desde médicos psiquiatras, outros profissionais de saúde mental e de saúde pública, poderes legislativo, executivo e judiciário, cientistas sociais, portadores de transtornos psíquicos, seus familiares e diversos outros setores, denominando-o simplesmente de “campanha contra a internação de doentes mentais”. Gullar deixa a desejar como jornalista, ignorando a complexidade deste movimento, que é de extrema importância para o avanço do sistema de saúde como um todo. Processo que hoje consegue, inclusive, promover um diálogo intersetorial importante, envolvendo os ministérios da Saúde, da Justiça, da Cultura e do Trabalho, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, o Ministério Público e várias associações profissionais do campo da saúde. O autor tem uma visão empobrecida do desenrolar do processo como fenômeno internacional. Cita a Itália, que realmente inspirou o processo no Brasil, embora não tenha sido a única inspiração. A Inglaterra, a França, a Espanha e a Austrália, entre outros, vêm desenvolvendo sistemas similares, com uma profundidade de impacto social, em certas perspectivas, semelhante à Itália. Vale mencionar que na Itália não resultou em um desastre, como tenta fazer crer o autor, mas em um programa nacional que se tornou referência mundial, adotado pela ONU como modelo para outras nações. O programa italiano foi executado com enorme competência, envolvendo a sociedade como um todo; tem base comunitária e economiza bastante dinheiro público. Como se sabe, um cidadão internado gasta extremamente mais do que um que possa ser tratado junto a seus familiares, em sua comunidade e com apoio do sistema público de saúde.
O autor parece incorrer no mesmo vácuo de compreensão de muitos que confundem um amplo processo social de discussão das instituições com a idéia simplória da desospitalização.
Nenhum profissional de saúde mental sério defende uma posição de não internação de uma pessoa quando necessário. Para isso, a Lei 10.216/01, conhecida como a Lei da Reforma Psiquiátrica, e a portaria GM 336/02, que a regulamenta, apontam para diversas formas de atenção que vão bastante além das únicas que Gullar parece conhecer, que são o ambulatório e o hospital-dia. Há toda uma rede de serviços proposta, incluindo Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), leitos psiquiátricos e emergências psiquiátricas em hospitais gerais, serviços residenciais terapêuticos, além do fortalecimento da atenção primária, o serviço que deve ser oferecido nos Centros de Saúde dos bairros. Esta rede tem como acolher, abrigar, tratar, apoiar os portadores de transtornos e seus familiares, além de ser mais econômica para o país e oferecer melhores condições de tratamento que os nossos tradicionais manicômios que o Sr. Gullar, espero, ingenuamente, afirma não mais existirem.
Pois caro Sr. Gullar, sinto muito lhe trazer uma verdade incômoda e vergonhosa para o nosso país. Os manicômios continuam existindo, continuam sendo desumanos, tratando seres humanos como animais, produzindo mais doença e, com seu papel de depósito humano (temos milhares de pessoas internadas por 20, 30, 40 anos), continuam sangrando o dinheiro público. Caso o Sr. ou qualquer outra pessoa duvide, será muito fácil mostrar alguns endereços onde se pode constatar esta vil realidade. Há, também, interesses no velho sistema de internações que não têm nada a ver com a intenção de melhorar a saúde dos usuários, são herança da mentalidade do INPS, onde as internações, e por quanto mais tempo melhor, são negócios que dependem da hotelaria, dos serviços, das licitações e da medicalização excessiva dos pacientes. Muitas pesquisas financiadas pelo CNPq e MS têm acumulado evidências científicas de uma avaliação positiva, tanto por parte dos usuários quanto dos familiares, do tratamento realizado nos serviços substitutivos ao hospital psiquiátrico.
O público muitas vezes não entende estas questões e a imprensa não tem ajudado muito. A maioria das manifestações dos órgãos de imprensa mais poderosos se coloca a favor desses interesses, praticamente não havendo matérias que aprofundem a questão em sua complexidade e denunciem as indignidades que se escondem por trás da desinformação e do sensacionalismo.
Há que se entender que estão em jogo duas lógicas. Uma que defende o tratamento para os transtornos psíquicos, como vem sendo aplicado no ocidente desde meados do século XVII, baseada na exclusão no manicômio por tanto tempo quanto possível, dopando o paciente e usando indiscriminadamente o eletrochoque, e sustentada em mitos como o da improdutividade e da periculosidade absoluta do “doente mental”. Outra é a lógica que busca caminhos mais civilizados, inteligentes, eficientes, adequados e mais éticos no tratamento de pessoas que eventualmente necessitam de internações, geralmente curtas, e que podem ser efetivadas na rede de CAPS e hospitais gerais. Por esta outra lógica, entendemos que os problemas das pessoas em nossa sociedade atual são de graus variados e as novas formas de tratamento vêm permitindo a muitas destas pessoas contribuírem de forma admirável para nosso avanço social.
Pessoalmente, manifesto minha solidariedade para com o poeta Ferreira Gullar, por seu sofrimento como pai, que revelou em seu artigo. Compreendo, a partir daí, sua paixão, sua agressividade para com muitos de nós, que lutamos por um modelo de atenção que entendemos como melhor. Há, entretanto, muitos equívocos em seu artigo e um deles talvez seja não perceber que sua família poderia ter sofrido muito menos e tido muito mais apoio se todos nós lutássemos solidariamente pela efetivação de um sistema digno de saúde, que inclua uma rede adequada de saúde mental, que, apenas por interesses escusos e pela ignorância de muitos de nossos políticos, ainda encontra resistências para sua ampliação e avanço.
Walter Ferreira de Oliveira, Ph.D.
Presidente da Associação Brasileira de Saúde Mental – Abrasme
(Pela Diretoria e Conselho Deliberativo).
http://saudementalnauerj.blogspot.com/2009/08/resposta-da-abrasme-ferreira-gullar.html
sábado, 9 de fevereiro de 2019
Punição e revolta/agressividade
"Com freqüência, atacamos qualquer um que nos ofenda, seja fisicamente ou com críticas, com desaprovação, com insulto, ou nos ridicularize; mas seus efeitos temporários são acompanhados por uma função de uma extensa redução da eficiência e da felicidade geral do grupo, pois resultam em sérios conflitos pessoais entre emitir a resposta que leva à punição e aquela que a evita (Skinner, 1953/2000). Nesse contexto, a longo prazo, as pessoas tornam-se revoltadas, ressentidas e agressivas, e, mesmo a curto prazo, basta infligir dor ou ameaçar a retirada de recursos para que estes efeitos sejam observados (Baum, 1994)."
“Rodrigues, J. A. Ribeiro, M. R. (2007). Análise do Comportamento - Pesquisa, Teoria e Aplicação"
pilares da moralidade
Os dois principais pilares da moralidade são a reciprocidade e a empatia. Coisa que pessoas com diagnóstico de esquizofrenia não tem direito.
Comportamento moral em animais não-humanos
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019
Cuidadores esquizofrenogênicos (3)
Cuidadores geradores de diagnóstico de esquizofrenia fazem demandas ou exigências unilaterais de que os filhos deem prazer sem uma preocupação de que haja uma reciprocidade em agradar ou causar um bom impacto no filho diagnosticado.
Se um filho for ser supercomportado ele precisa receber algo em troca nem que seja menos prejuízo com tratamento biomédico.
Note-se que muitas mais demandas ou exigências são feitas para alguém que não tem voz do que para uma pessoa rotulada como saudável.
Prescrevem neurolépticos esperando que o filho diagnosticado se torne um objeto manipulável. Acham doentio quando o filho expressa o que pensa disso ou mostra que se sente incomodado.
Se um filho for ser supercomportado ele precisa receber algo em troca nem que seja menos prejuízo com tratamento biomédico.
Note-se que muitas mais demandas ou exigências são feitas para alguém que não tem voz do que para uma pessoa rotulada como saudável.
Prescrevem neurolépticos esperando que o filho diagnosticado se torne um objeto manipulável. Acham doentio quando o filho expressa o que pensa disso ou mostra que se sente incomodado.
Em nome de quem?
Ambas as implicações só podem aumentar a crescente inquietação das comunidades de usuários, dos profissionais e dos serviços quanto ao estado empobrecido da pesquisa sobre a retirada de medicamentos psiquiátricos. Onde tal pesquisa existe, ela é dispersa e mínima (e sua metodologia é para minimizar os efeitos da retirada). E onde tal pesquisa exerce influência, parece que o faz menos em nome dos pacientes (cuja retirada muitas vezes carece de reconhecimento e apoio adequados) do que daqueles que promovem, defendem ou sempre prescrevem amplamente essa classe de psicofármacos.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2019
Disfunção na filosofia da biologia
Não está claro que transtornos psiquiátricos ou mentais são disfunções na filosofia da biologia ou da medicina.
Mas o pessoal da psicologia e psiquiatria adota esse discurso por ter características médicas.
[Artigo em francês de filosofia da biologia sobre disfunção biológica]
Mas o pessoal da psicologia e psiquiatria adota esse discurso por ter características médicas.
[Artigo em francês de filosofia da biologia sobre disfunção biológica]
Diagnóstico psiquiátrico Wikipedia
"O maior problema, no entanto, é que esse tipo de diagnóstico é sempre um juízo de valor fortemente desvalorizante que, sem dúvida, denigre e estigmatiza a imagem pessoal (afetando a autoestima do indivíduo “etiquetado”). Definir um indivíduo, como por exemplo uma pessoa inconformista com o “status quo”, como tendo uma “personalidade psicopática” ou “suspeito de esquizofrenia”, significa atribuir um significado doentio a todos os seus pensamentos e atos, introduzindo uma “dúvida social” que ele carregará para o resto da vida. Neste sentido, o diagnóstico psiquiátrico pode se tornar um juízo totalitário, criando a imagem de um indivíduo “monoprogramado”, quer dizer, alguém “robotizado” pela “loucura”, um ser perigosamente irresponsável. Por estes motivos, o diagnóstico psiquiátrico deveria ser utilizado o mais raramente possível. A única justificativa para sua existência seriam breves indicações de caráter realmente técnico (quer dizer, que fossem úteis para resolver problemas que estivessem causando sofrimento para as pessoas)". [5]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diagn%C3%B3stico_psiqui%C3%A1trico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diagn%C3%B3stico_psiqui%C3%A1trico
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019
Explicações dentro ou fora do organismo
"De acordo com abordagens mentalistas, modificações no ambiente externo produziriam modificações em comportamentos privados não-observáveis, sendo estes últimos considerados como a variável de controle dos comportamentos públicos. Ou seja, o foco de interesse dessas abordagens seria os processos comportamentais não-observáveis diretamente. Sob uma perspectiva analítico-comportamental, entretanto, o mentalismo representa um problema, pois, conforme apontado por Skinner (1953/1994, p. 41), “o hábito de buscar dentro do organismo uma explicação do comportamento tende a obscurecer as variáveis que estão ao alcance de uma análise científica”. Assim sendo, as variáveis de controle devem ser buscadas no ambiente. Quando isso ocorre, o controle do comportamento torna-se possível, uma vez que eventos ambientais podem ser manipulados."
Rodrigues, J. A. Ribeiro, M. R. (2007). Análise do Comportamento - Pesquisa, Teoria e Aplicação
domingo, 3 de fevereiro de 2019
Depressão é expressão limpa
A expressão depressão é usada de maneira a "limpar" o discurso de acontecimentos infelizes e perda de saúde geral.
Consumidor informado e livre mercado
"Uma solução para o problema do aumento dos custos médicos é capacitar os consumidores. Embora a maioria permaneça incapaz de dizer quais procedimentos funcionam melhor, sua liberdade de escolha geraria um mercado para especialistas confiáveis."
Luigi Zingales - A Capitalism for the People_ Recapturing the Lost Genius of American Prosperity-Basic Books (2012)
Luigi Zingales - A Capitalism for the People_ Recapturing the Lost Genius of American Prosperity-Basic Books (2012)
sábado, 2 de fevereiro de 2019
Apoio de leigos versus profissionais
Crença: Os leigos não devem tentar ajudar uns aos outros a aprender sobre métodos mais seguros de redução gradual. Qualquer pessoa que diminua o consumo de drogas psiquiátricas deve sempre seguir rigorosamente as orientações e instruções de um médico ou psiquiatra, porque os médicos são instruídos e treinados em redução segura.
Fato: Praticamente, nenhum médico ou psiquiatra recebe qualquer educação formal ou treinamento em retirada segura de drogas psiquiátricas, e atualmente não há protocolos clínicos estabelecidos para orientar a retirada segura. Saiba mais sobre as crenças e fatos comuns que definem por que construímos o The Withdrawal Project.
Palestra Gestão Autônoma da Medicação
"Eu sou uma pessoa não uma doença" - O Guia da Gestão Autônoma da Medicação (GAM)
https://www.youtube.com/watch?v=BXyYa72AW9s
Loucura do livre mercado
https://www.saraiva.com.br/loucura-do-livre-mercado-7518068.html
POR QUE A NATUREZA HUMANA VAI CONTRA A ECONOMIA E POR QUE ISSO IMPORTA
Loucura do livre mercado oferece ao leitor a oportunidade de aprender sobre como se comportar face ao modelo de livre economia. Muitas vezes, nosso subconsciente nos faz agir contra nossos próprios interesses: fazemos empréstimos que nós não podemos pagar, por exemplo, comprometendo entre outras coisas o nosso próprio bem-estar. Peter A. Ubel mostra que podemos parar os prejuízos causados aos nossos corpos, as nossas finanças, e a nossa economia como um todo.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019
Gestão autônoma medicação
Guia GAM: Pacientes discutem o uso de medicamentos a eles receitados
https://www.youtube.com/watch?v=t5GTKOs78gc
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