As regras de transformação para classificação diagnóstica levam a generalizações exageradas nas implicações de certos comportamentos apresentados pela pessoa diagnosticada.
O que começa como uns poucos comportamentos num contexto específico se transformam na essência biológica da pessoa. Com mais uma regra de transformação a pessoa é levada a sofrer com os efeitos negativos das drogas psiquiátricas. Com mais outra regra de transformação a pessoa passa a ser uma incapacitada e a ser tratada diferente pela família, sociedade e mercado de trabalho.
Sem aplicar essas regras de transformação da psiquiatria biológica e descrevendo apenas o que acontece em contextos específicos é possível encontrar o escopo real ou domínio de fatos reais do diagnóstico. É muito mais demilitado descrever cada comportamento sem aplicar regras de transformação de comportamentos em sintomas de um diagnóstico.
O diagnóstico não existe por si só (é uma inferência), os comportamentos sim (são fatos descritos).
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