Medicalização da saúde
Via de regra, quando estamos diante de um tratamento, raramente questionamos sobre a sua necessidade. Se foi recomendado é porque precisamos executar. Mas, todo tratamento traz benefícios?
Muito dessa situação vem da baixa ou nenhuma participação dos pacientes na tomada de decisão. Esse modelo centralizador deixa pouca margem para que questionamentos sobre alternativas menos invasivas e custosas, atendendo às preferências do paciente.
Há outros fatores também envolvidos: o imaginário de que o novo é melhor, de que tratamentos trazem benefícios e são isentos de riscos, de que tudo deve ser feito em nome da saúde, além de perspectivas individuais e culturais.
Neste cenário, nos deparamos com sobretratamentos e sobrediagnósticos, que adicionam poucos ganhos em saúde aos pacientes, aumentam a ocorrência de iatrogenias (danos do tratamento) e os gastos em saúde.
Via de regra, quando estamos diante de um tratamento, raramente questionamos sobre a sua necessidade. Se foi recomendado é porque precisamos executar. Mas, todo tratamento traz benefícios?
Muito dessa situação vem da baixa ou nenhuma participação dos pacientes na tomada de decisão. Esse modelo centralizador deixa pouca margem para que questionamentos sobre alternativas menos invasivas e custosas, atendendo às preferências do paciente.
Há outros fatores também envolvidos: o imaginário de que o novo é melhor, de que tratamentos trazem benefícios e são isentos de riscos, de que tudo deve ser feito em nome da saúde, além de perspectivas individuais e culturais.
Neste cenário, nos deparamos com sobretratamentos e sobrediagnósticos, que adicionam poucos ganhos em saúde aos pacientes, aumentam a ocorrência de iatrogenias (danos do tratamento) e os gastos em saúde.
Referência: Do curso Saúde baseada em evidências. Coursera. UNICAMP.
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