Os dez mandamentos do liberalismo segundo Bertrand Russell
No artigo, Russel escreve que “O liberalismo é mais uma disposição que uma crença. Ele é, na verdade, o oposto de qualquer crença”. Ele continua: “Mas a atitude liberal não diz que você deve se opor à autoridade. Ela só diz que você deveria ser livre para se opor à autoridade, o que é bem diferente. A essência da visão liberal sobre a esfera intelectual é a convicção de que a discussão imparcial é uma coisa útil, e que as pessoas devem ser livres para questionar qualquer coisa, desde que possam apoiar seus questionamentos com argumentos sólidos. A visão oposta, mantida por aqueles que não podem ser chamados liberais, é de que a verdade já é sabida, e que questioná-la é necessariamente subversivo”
1 — Não se sinta absolutamente certo de nada.
2 — Não pense que vale a pena produzir crença através da ocultação de evidências, pois as evidências certamente virão à luz.
3 — Nunca tente desencorajar o pensamento, pois você certamente será bem-sucedido.
4 — Quando você se deparar com oposição, mesmo que seja da parte de seu marido ou de seus filhos, dedique-se a vencê-la com argumentos e não com autoridade, pois uma vitória que depende apenas da autoridade é irreal e ilusória.
5 — Não respeite a autoridade, pois sempre haverá outras autoridades com opiniões contrárias.
6 — Não use o poder para suprimir opiniões que você acha perniciosas, pois se você o fizer, as opiniões suprimirão você.
7 — Não tenha medo de ter opiniões excêntricas, pois cada opinião hoje aceita já foi excêntrica um dia.
8 — Encontre mais prazer no dissenso inteligente que no consenso passivo, pois se você valorizar a inteligência como deveria, o primeiro implica uma concordância mais profunda que o segundo.
9 — Seja escrupulosamente verdadeiro, mesmo quando a verdade for inconveniente, pois é mais inconveniente quando você tenta escondê-la.
10 — Não tenha inveja da felicidade dos que vivem em um paraíso de tolos, pois apenas um tolo pensaria que aquilo é felicidade.
Tradução: Cynthia Feitosa.
https://www.revistabula.com/19708-os-10-mandamentos-de-bertrand-russell-para-uma-democracia-sadia/
No artigo, Russel escreve que “O liberalismo é mais uma disposição que uma crença. Ele é, na verdade, o oposto de qualquer crença”. Ele continua: “Mas a atitude liberal não diz que você deve se opor à autoridade. Ela só diz que você deveria ser livre para se opor à autoridade, o que é bem diferente. A essência da visão liberal sobre a esfera intelectual é a convicção de que a discussão imparcial é uma coisa útil, e que as pessoas devem ser livres para questionar qualquer coisa, desde que possam apoiar seus questionamentos com argumentos sólidos. A visão oposta, mantida por aqueles que não podem ser chamados liberais, é de que a verdade já é sabida, e que questioná-la é necessariamente subversivo”
1 — Não se sinta absolutamente certo de nada.
2 — Não pense que vale a pena produzir crença através da ocultação de evidências, pois as evidências certamente virão à luz.
3 — Nunca tente desencorajar o pensamento, pois você certamente será bem-sucedido.
4 — Quando você se deparar com oposição, mesmo que seja da parte de seu marido ou de seus filhos, dedique-se a vencê-la com argumentos e não com autoridade, pois uma vitória que depende apenas da autoridade é irreal e ilusória.
5 — Não respeite a autoridade, pois sempre haverá outras autoridades com opiniões contrárias.
6 — Não use o poder para suprimir opiniões que você acha perniciosas, pois se você o fizer, as opiniões suprimirão você.
7 — Não tenha medo de ter opiniões excêntricas, pois cada opinião hoje aceita já foi excêntrica um dia.
8 — Encontre mais prazer no dissenso inteligente que no consenso passivo, pois se você valorizar a inteligência como deveria, o primeiro implica uma concordância mais profunda que o segundo.
9 — Seja escrupulosamente verdadeiro, mesmo quando a verdade for inconveniente, pois é mais inconveniente quando você tenta escondê-la.
10 — Não tenha inveja da felicidade dos que vivem em um paraíso de tolos, pois apenas um tolo pensaria que aquilo é felicidade.
Tradução: Cynthia Feitosa.
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