As interações com a natureza podem ser circunscritas pelos seus vínculos com uma ordem social, ecológica ou cósmica, e por uma concepção particular do florescimento humano. Então, a forma do entendimento prático adotado refletirá o modo como a interação com a natureza contribui positiva ou negativamente para a ordem desejada e explorará as possibilidades da natureza em relação com aquelas interações que essa ordem admite. O entendimento prático será compelido a apreender as coisas como categorias relacionadas à ordem social, ecológica e cósmica, e a servir a uma concepção particular do florescimento humano. Onde tais concepções e práticas estão presentes, a postura distintivamente humana com respeito à natureza é bem representada por noções tais como harmonização, adaptação, participação e unidade dialética. O controle é subordinado a essas relações e limitado em seu escopo, sendo valorizado apenas na medida em que contribui para os fins circunscritos pela ordem social desejada e o ideal de florescimento humano. Explorar as possibilidade de controle além desses limites não possui nenhuma inteligibilidade moral (ou racional).
Entendimento científico e controle da natureza. No livro Atividade científica e valores 1. Hugh Lacey
Nenhum comentário:
Postar um comentário