Psiquiatras por exemplo recebem dinheiro por internação psiquiátrica. E os familiares não vêem outra alternativa possível.
"O que faz a conta com saúde crescer tanto? Como se sabe, isso ocorre no
mundo todo em resposta ao anseio das pessoas de viver mais e melhor.
Isso significa ter acesso ao que há de mais novo e eficaz em matéria de
remédios, equipamentos e tratamentos — e pagar para que os avanços da
medicina e da tecnologia não cessem. No caso do Brasil, além de tudo
isso, há uma peculiaridade da estrutura de assistência médica privada:
ela está voltada para que haja mais procedimentos, mais exames complexos
e o maior uso possível dos materiais caros, independentemente do
benefício que os pacientes obtenham. As evidências mais claras estão
dentro dos hospitais. Pelo menos metade dos gastos das operadoras é com
internações. Quando um paciente dá entrada em um pronto-socorro ou é
internado para uma cirurgia, o hospital ganha uma espécie de cheque em
branco. O tipo de tratamento a ser ministrado fica a critério dos
médicos e do estabelecimento. Além das diárias dos leitos, o hospital
cobra do plano de saúde por insumo aplicado no paciente. Então, quanto
mais procedimentos fizer, mais dinheiro receberá. Essa forma de cobrança
por procedimento é comum nos Estados Unidos, país que mais gasta com
saúde (17% do PIB por ano, enquanto o Reino Unido gasta 9%). Estudos
apontam que os americanos desperdiçam 500 bilhões de dólares por ano com
gasto ineficiente em saúde. Não existe o mesmo cálculo para o Brasil
porque há menos transparência aqui, mas a lógica não muda."
http://blog.iagsaude.com.br/sem-categoria/revista-exame-quanto-custa-a-sua-saude/
Limitações da psiquiatria biomédica Controvérsia entre psiquiatras farmacológicos e reforma psiquiátrica Psiquiatria não comercial e íntegra Suporte para desmame de drogas psiquiátricas Concepções psicossociais Gerenciamento de benefícios/riscos dos psicoativos Acessibilidade para Deficiência psicossocial Psiquiatria com senso crítico Temas em Saúde Mental Prevenção quaternária Consumo informado Decisão compartilhada Autonomia "Movimento" de ex-usuários Alta psiquiátrica Justiça epistêmica
Pacientes produtores ativos de saúde (prosumo)
Essa avalanche de informações e conhecimento relacionada à saúde e despejada todos os dias sobre os indivíduos sem a menor cerimônia varia muito em termos de objetividade e credibilidade. Porém, é preciso admitir que ela consegue atrair cada vez mais a atenção pública para assuntos de saúde - e muda o relacionamento tradicional entre médicos e pacientes, encorajando os últimos a exercer uma atitude mais participativa na relação.
Ironicamente, enquanto os pacientes conquistam mais acesso às informações sobre saúde, os médicos têm cada vez menos tempo para estudar as últimas descobertas científicas ou para ler publicações da área - on-line ou não -, e mesmo para se comunicar adequadamente com especialistas de áreas relevantes e/ou com os próprios pacientes.
Além disso, enquanto os médicos precisam dominar conhecimentos sobre as diferentes condições de saúde de um grande número de pacientes cujos rostos eles mal conseguem lembrar, um paciente instruído, com acesso à internet, pode, na verdade, ter lido uma pesquisa mais recente do que o médico sobre sua doença específica.
Os pacientes chegam ao consultório com paginas impressas contendo o material que pesquisaram na internet, fotocópias de artigos da Physician's Desk Reference, ou recorte de outras revistas e anuários médicos. Eles fazem perguntas e não ficam mais reverenciando a figura do médico, com seu imaculado avental branco.
Aqui as mudanças no relacionamento com os fundamentos profundos do tempo e conhecimento alteraram completamente a realidade médica.
Livro: Riqueza Revolucionária - O significado da riqueza no futuro
Aviso!
Aviso!
A maioria das drogas psiquiátricas pode causar reações de abstinência, incluindo reações emocionais e físicas com risco de vida. Portanto, não é apenas perigoso iniciar drogas psiquiátricas, também pode ser perigoso pará-las.
Retirada de drogas psiquiátricas deve ser feita cuidadosamente sob supervisão clínica experiente. [Se possível] Os métodos para retirar-se com segurança das drogas psiquiátricas são discutidos no livro do Dr. Breggin: A abstinência de drogas psiquiátricas: um guia para prescritores, terapeutas, pacientes e suas famílias.
Observação: Esse site pode aumentar bastante as chances do seu psiquiatra biológico piorar o seu prognóstico, sua família recorrer a internação psiquiátrica e serem prescritas injeções de depósito (duração maior). É mais indicado descontinuar drogas psicoativas com apoio da família e psiquiatra biológico ou pelo menos consentir a ingestão de cápsulas para não aumentar o custo do tratamento desnecessariamente.
Observação 2: Esse blogue pode alimentar esperanças de que os familiares ou psiquiatras biológicos podem mudar e começar a ouvir os pacientes e se relacionarem de igual para igual e racionalmente.
A mudança de familiares e psiquiatras biológicos é uma tarefa ingrata e provavelmente impossível.
https://breggin.com/the-reform-work-of-peter-gotzsche-md/
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