Um novo paciente psiquiátrico ou sua família costumam ser ingênuos na temática saúde mental. Então a primeira resposta a uma dificuldade é consultar um psiquiatra, o profissional central na área de saúde mental.
Como não é necessário quase nenhum entendimento ou aprendizagem para aplicar o tratamento psiquiátrico o passo seguinte é confiar no médico cegamente e seguir a prescrição.
O próximo passo é voltar periodicamente para ajustar o/s principio/s ativo/s e a dose. O paciente passa vários anos fazendo ajustes. Agora se considera muito doente porque os remedios não resolvem sua dificuldade.
Depois de vários anos de tratamento com psicofarmacos, eventualmente consegue por algum motivo uma evolução de sua condição de vida. Agora, os remédios que levaram vários anos para funcionar estão "funcionando" pois sua vida atingiu uma condição estável. Agora é o momento de prevenir recaídas aplicando seu tratamento para a vida toda. Se o paciente psiquiátrico discordar, passa a ser um paciente não obediente e será internado involuntariamente para garantir sua segurança e das pessoas à sua volta. O paciente agora teve uma regressão de seu prognóstico que já era de paciente crônico.
Nesse momento o paciente percebe que passa a ser visto como um inimigo, um risco social. Um paciente sem senso crítico de sua doença mental. Pode ser o momento logo após começar a se esclarecer sobre questões de saúde mental de forma mais crítica. Se aprender sobre ciência, percebe que seu médico tem poder simbólico concedido pela sociedade para falar em nome da "Ciência".
Agora a única maneira de ter alta psiquiátrica será conseguir ser produtivo economicamente. Dependendo de sua exposição social como paciente psiquiátrico pode perceber uma barreira social para conseguir trabalho. O médico que falava em doença incapacitante, tem sua expectativa confirmada.
Agora é o momento final e provável da aposentadoria por invalidez.
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