Pacientes produtores ativos de saúde (prosumo)

Essa avalanche de informações e conhecimento relacionada à saúde e despejada todos os dias sobre os indivíduos sem a menor cerimônia varia muito em termos de objetividade e credibilidade. Porém, é preciso admitir que ela consegue atrair cada vez mais a atenção pública para assuntos de saúde - e muda o relacionamento tradicional entre médicos e pacientes, encorajando os últimos a exercer uma atitude mais participativa na relação. Ironicamente, enquanto os pacientes conquistam mais acesso às informações sobre saúde, os médicos têm cada vez menos tempo para estudar as últimas descobertas científicas ou para ler publicações da área - on-line ou não -, e mesmo para se comunicar adequadamente com especialistas de áreas relevantes e/ou com os próprios pacientes. Além disso, enquanto os médicos precisam dominar conhecimentos sobre as diferentes condições de saúde de um grande número de pacientes cujos rostos eles mal conseguem lembrar, um paciente instruído, com acesso à internet, pode, na verdade, ter lido uma pesquisa mais recente do que o médico sobre sua doença específica. Os pacientes chegam ao consultório com paginas impressas contendo o material que pesquisaram na internet, fotocópias de artigos da Physician's Desk Reference, ou recorte de outras revistas e anuários médicos. Eles fazem perguntas e não ficam mais reverenciando a figura do médico, com seu imaculado avental branco. Aqui as mudanças no relacionamento com os fundamentos profundos do tempo e conhecimento alteraram completamente a realidade médica. Livro: Riqueza Revolucionária - O significado da riqueza no futuro

Aviso!

Aviso! A maioria das drogas psiquiátricas pode causar reações de abstinência, incluindo reações emocionais e físicas com risco de vida. Portanto, não é apenas perigoso iniciar drogas psiquiátricas, também pode ser perigoso pará-las. Retirada de drogas psiquiátricas deve ser feita cuidadosamente sob supervisão clínica experiente. [Se possível] Os métodos para retirar-se com segurança das drogas psiquiátricas são discutidos no livro do Dr. Breggin: A abstinência de drogas psiquiátricas: um guia para prescritores, terapeutas, pacientes e suas famílias. Observação: Esse site pode aumentar bastante as chances do seu psiquiatra biológico piorar o seu prognóstico, sua família recorrer a internação psiquiátrica e serem prescritas injeções de depósito (duração maior). É mais indicado descontinuar drogas psicoativas com apoio da família e psiquiatra biológico ou pelo menos consentir a ingestão de cápsulas para não aumentar o custo do tratamento desnecessariamente. Observação 2: Esse blogue pode alimentar esperanças de que os familiares ou psiquiatras biológicos podem mudar e começar a ouvir os pacientes e se relacionarem de igual para igual e racionalmente. A mudança de familiares e psiquiatras biológicos é uma tarefa ingrata e provavelmente impossível. https://breggin.com/the-reform-work-of-peter-gotzsche-md/

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

"Malícia" na saúde e prevenção quaternária


"Malícia" na saúde e prevenção quaternária

"E, sendo sincero, não se sabe o que é pior, seja a malícia, a ingenuidade, a ignorância ou a imprudência, tudo o que pode levar à arrogância, à falta de humildade, ao desprezo da incerteza e ao esquecimento da dúvida sistemática (7) ".

"Nossos pacientes são pessoas e merecem atenção personalizada, prudente e positiva". A medicalização do cotidiano está se tornando um problema em relação aos direitos humanos, e é surpreendente ver isso na era da refinação da demanda, da autonomia do paciente e da liberdade de escolha, a sociedade aceita quase sem protesto que o abuso contra os direitos das pessoas (30) ".


"A medicina pode fazer muito bem, mas também pode causar muito mal, mais por ação do que por omissão. Nesse sentido, o médico bem treinado, com seu comportamento correto e com sua consciência viva, é a última barreira deixada para o paciente e a sociedade diante de uma pressão que "explora" o desejo inveterado da eterna juventude (que já consiste no poema Gilgamesh, 2000BC), com a demanda de "tudo, aqui e agora". Falamos de prevenção quaternária para designar o conjunto de atividades de saúde que atenuam ou evitam as conseqüências de intervenções desnecessárias ou excessivas do sistema de saúde (27,28). Fazer a prevenção quaternária está dizendo "não" a muitas propostas francamente indecentes e oferecendo alternativas prudentes e científicas (a ética do negativo e a ética de compartilhar a ignorância). Fazer a prevenção quaternária está mudando o medo que explora a malícia sanitária para o bem-estar de saber que o importante é a qualidade de vida."

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Sofrer bullying de irmãos aumenta em 3 vezes risco de distúrbios psicóticos

https://super.abril.com.br/comportamento/sofrer-bullying-de-irmaos-aumenta-em-3-vezes-risco-de-disturbios-psicoticos/


Sofrer bullying de irmãos aumenta em 3 vezes risco de distúrbios psicóticos

Os sintomas podem aparecer só no início da vida adulta.

(mesmo avaliando uma condição psicossocial ainda dão uma interpretação baseada no modelo médico)

discurso normal

A maioria das pessoas são iguais e comuns e se adaptam a sociedade por isso. Já o diferente só pode ter defeito no cérebro pois ninguém tem o direito de ser diferente. Pessoas normais são saudáveis e perfeitas e não incomodam ninguém pois tem apoio do médico.

domingo, 25 de fevereiro de 2018

o mito dos 6 meses sem psicoativo (atualizado)

Passar 6 meses sem nenhum incidente está muito bom. Parece que o único jeito de ter saúde é ter uma vida sem incidente nenhum. Isso é difícil. Há toda uma construção de saúde difícil de fazer que não acontece naturalmente.

Atualização (maio 2022):

O evento internacional sobre retirada de drogas psiquiátricas de 2022 mostrou que os primeiros momentos são mais difícil e depois ficar cada vez melhor. Afirmaram que até lá onde há uma Organização sobre isso é difícil encontrar médicos que apoiem e entendam. Sugeriram que a identidade médica atrapalha a disposição dos médicos. 


Prevenção quaternária

https://pt.wikipedia.org/wiki/Preven%C3%A7%C3%A3o_quatern%C3%A1ria

Prevenção quaternária

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Prevenção quaternária é o conjunto de ações que visam evitar danos associada às intervenções médicas e de outros profissionais da saúde como excesso de medicação ou cirurgias desnecessárias (iatrogenias).[1] Assim, quando o tratamento for considerado pior que a doença, deve-se buscar uma alternativa a esse tratamento.[2]
A prevenção quaternária deve prevalecer em qualquer outra opção preventiva, diagnóstico e terapêutica, segundo o princípio hipocrático:primun non nocere (em primeiro lugar, não prejudicar [o paciente]).[3]

 [...]

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

why-we-are-sceptical-of-antidepressant-analysis

why-we-are-sceptical-of-antidepressant-analysis


https://www.theguardian.com/science/2018/feb/23/why-we-are-sceptical-of-antidepressant-analysis?CMP=twt_a-science_b-gdnscience

revisão antidepressivos funcionam

Professor John Read
11 h ·

My letter to the Guardian about their coverage of the Lancet’s antidepressant review yesterday:

Your article ‘The drugs do work:antidepressants are effective, study shows’ (22.2.2018) was disappointingly uncritical.

There are already 65 million prescriptions a year in the UK, double the rate of ten years ago. One in 13 men and one in 7 women are already receiving these drugs. Yet your article suggests that a million more people should be on these drugs.

It is easy to artificially and temporarily lift mood with chemicals, but chemicals cannot address the social causes of human distress. The idea that antidepressants are treating a chemical imbalance that somehow causes depression has been debunked as a drug industry created myth. Several of the paper’s authors are employed by this industry.

Neither the research paper nor your article report any of the serious adverse effects that lead most people to throw away the drugs within a few weeks. Our own study, the largest direct-to-consumer survey to date, found that more than half reported emotional numbing, sexual difficulties and withdrawal effects. Suicidality as a result of the drugs was reported by 39% and a reduction in positive feelings by 42%.

More balance please.

Professor John Read

University of East London

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

auditory-hallucination-expectation-bias

Researchers say:
"People with schizophrenia who experience auditory hallucinations tend to hear what they expect, an exaggerated version of a perceptual distortion that is common among other people without hallucinations, researchers at Columbia University Irving Medical Center (CUIMC) and New York State Psychiatric Institute (NYSPI) have found.
Those with hallucinations and other psychotic symptoms are known to have elevated dopamine, the main area of focus for available treatments for psychosis, but it was unclear how this could lead to hallucinations. The researchers found that elevated dopamine could make some patients rely more on expectations, which could then result in hallucinations.
The findings explain why treatments targeting the production of dopamine could help alleviate this condition."
https://reliawire.com/auditory-hallucination-expectation-bias/

depression and shame

When we dig deep into the root of depression we often find shame. The kind of toxic shame that manifests itself physically by squashing our life force energy. We shrink. We feel like we mean nothing. We feel like we ARE nothing.
This article explores the relationship between depression and shame, and how to use the power of neuroplasticity to break the cycles of self-loathing, low self-esteem, and self-sabotage: https://irenelyon.com/…/toxic-shame-creates-fallout-call-d…/

Do antidepressants work? The new research proves nothing new

Do antidepressants work? The new research proves nothing new.
Cipriani’s et al's new research on whether antidepressants work has generated much excitement in the news media as well as the psychiatric community. The study has been represented by the Royal College of Psychiatrists as "finally putting to bed the controversy on anti-depressants". This statement is irresponsible and unsubstantiated, as the study actually supports what has been known for a long time, that various drugs can, unsurprisingly, have an impact on our mood, thoughts and motivation, but also differences between placebo and antidepressants are so minor that they are clinically insignificant, hardly registering at all in a person’s actual experience. [ 223 more words ]

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

farmacogenética em crise

link artigo:

O conceito de gene está em crise. A farmacogenética e a
farmacogenômica também?

Resumo

Sabe-se bem que a eficácia de determinados fármacos varia de indivíduo para indivíduo, dependendo em parte da variação dos genes que codificam as proteínas alvos ou enzimas metabolizadoras. A farmacogenética,
como muitos outros ramos das ciências biomédicas, foi impulsionada pelos avanços recentes da genômica, que conduziram às expectativas de que a segurança e a eficácia dos medicamentos seriam melhoradas notavelmen-
te pela personalização da terapêutica, com base nos dados genéticos dos pacientes. Neste trabalho discutimos como a crise do conceito molecular do gene afeta a premissa seguida pela farmacogenética e como o surgimento
de novos paradigmas na biologia molecular e do desenvolvimento sinalizam a impossibilidade de reduzir a complexidade biológica a uma fita de ADN ou a polimorfismos de único nucleotídeo, afetando as perspectivas de individualizar a farmacoterapia nos moldes idealizados, com o medicamento certo, na dose certa, para cada paciente.
Unitermos: gene, dogma central, farmacogenética, farmacogenômica

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Adultismo

https://pt.wikipedia.org/wiki/Adultismo


Adultismo é "o poder que os adultos têm sobre as crianças",[1]Adultismo é definido como "comportamentos e atitudes, com base nos pressupostos de que os adultos são melhores do que os jovens." No seu artigo seminal de 1978, Flasher explicou que adultism nasce da crença de que as crianças são inferiores, professando que adultism pode ser manifestado como o excesso de carinho, possessividade, ou através de inúmeras restrições, todos os que, conscientemente ou inconscientemente, voltadas para o controlo excessivo de uma criança.[17]
"Adultismo convence-nos como crianças que as crianças realmente não contam", relata uma investigação de estudo, e ele "torna-se extremamente importante para nós [as crianças] para ter a aprovação dos adultos e ser 'de boa' com eles, mesmo que isso signifique trair nossos companheiros crianças.
Estas restrições são muitas vezes atribuídas a eufemismos oferecidas para adultos com base na idade sozinho, como "melhor juízo" ou "a sabedoria da velhice".
"o adultismo, que é associada a uma visão de si mesmo com negociações sobre a rejeição e exclusão de subjetividade da criança, sempre esteve presente na cultura ocidental'.[9]

sábado, 10 de fevereiro de 2018

falta rigor científico e sobra “oba-oba” no mindfulness

https://www.comportese.com/2017/10/cientistas-alertam-falta-rigor-cientifico-e-sobra-oba-oba-no-mindfulness


Cientistas alertam: falta rigor científico e sobra “oba-oba” no mindfulness


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Este texto é uma tradução do artigo original “Experts call for more rigor, less hype, for mindfulness and meditation”, publicado por David Orenstein no feed de news da Brown University do EUA.

Genetic Language Smokescreen

http://psychintegrity.org/genetic-language-smokescreen/


Genetic Language Smokescreen

Chuck Ruby, Ph.D.

A vida é uma luta contra a entropia

A vida é uma luta contra a entropia

https://www.youtube.com/watch?v=ANteM_8N4CE

droga psicoativa versus medicamento

Nomeações:

droga psicoativa: indiscutível
medicamento psiquiátrico: discutível

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

crítica a testes projetivos e antropologia

"Os recursos metodológicos projetivos a que nos referimos não correspondem às técnicas projetivas tradicionalmente empregadas pela psicologia formal ou pelas inferências psicanalíticas pouco afeiçoadas às pautas existencialistas. Há nessas correntes uma necessidade constante de apelar a verdadeiros clichês interpretativos, o que é totalmente incompatível com uma visão sociofenomenológica e construcionista da realidade humana, como entendem as bases filosóficas e epistemológicas da etnopesquisa. A projeção aqui é abordada a partir das próprias temáticas que emergem da situação analisada e se esforça para que o significado apreendido venha à tona impregnado das experiências indexalizadas da cultura e das das problemáticas de vida experienciada pelo atores. Busca-se, em última instância, um pattern social no âmago das projeções, isto é, em meio a uma gama plural de dados projetados, procura-se um conjunto de significados importantes para a pesquisa, que emerge do corpus analisado. Paralelamente a esse trabalho hermenêutico diante do tácito, do subjacente, trabalha-se a compreensão das contradições, dos paradoxos, das insuficiências, das incompletudes, etc.
Como objetos de projeção, podem ser utilizados desenhos dos atores interpretados por eles próprios, opiniões sobre uma obra de arte representativa de uma problemática local, sobre uma peça ou performance, uma música, uma oração, um curso, um poema ou qualquer expressão literária; são materiais pertinentes para o etnopesquisador, interessado que é na densidade simbólica da vida"

"No caso do recurso à técnica projetiva, uma aproximação com a psicologia e com a psicolinguística seria recomendável, ou mesmo a incorporação de pesquisadores dessas áreas sensíveis à mediação social dos fenômenos subjetivos. A consequência natural desse processo de articulação tem conduzido a um rompimento com a exclusividade das técnicas de investigação, fazendo com que dialoguem pesquisadores de diferentes áreas das ciências humanas, interessados em criar dispositivos de pesquisa cada vez mais pertinentes em relação à complexidade das realidades humanas."

Etnopesquisa crítica Etnopesquisa-Formação



O fim da Psicologia está próximo?

http://psicologiadospsicologos.blogspot.com.br/2018/01/o-fim-da-psicologia-esta-proximo.html

O fim da Psicologia está próximo?

 De toda forma, esta expansão das abordagens "neuro" no interior das áreas "psi" (que inclui também a psiquiatria) vem gerando preocupação em alguns pesquisadores, que especulam que em algum momento a neurociência poderá "engolir" a psicologia - se não totalmente, pelo menos hegemonicamente. E com isso, a psicologia, uma disciplina híbrida que historicamente oscila entre abordagens mais biológicas e abordagens mais psico-sociológicas, se inclinaria fortemente para a biologia. Para alguns, isto significaria o fim da psicologia como atualmente a entendemos; já para outros seria uma oportunidade para a psicologia se reinventar e se tornar de fato uma disciplina científica.

 

Homepatia e fundamento científico

Se a homeopatia tem reconhecimento social ou credibilidade por ser uma especialidade médica reconhecida, com a psiquiatra biomédica é quase a mesma coisa (mais complicado). Fundamento científico é diferente de reconhecimento legal da profissão. A prática médica muitas vezes não acompanha a literatura científica.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Chronic Brain Impairment & Psychiatric Drug Withdrawal

Chronic Brain Impairment & Psychiatric Drug Withdrawal

https://www.youtube.com/watch?v=hia6z6uNCfs

Dr. Breggin's speech was delivered on September 18, 2015 via Skype to a conference sponsored by CEP, the Council for Evidence-based Psychiatry in Great Britain, see: http://cepuk.org. Dr. Breggin was introduced by Sami Timimi, M.D. consultant child and adolescent psychiatrist and director of postgraduate education in the NHS in Lincolnshire and a visiting professor of child and adolescent psychiatry at the University of Lincolnshire, where the event took place. See Dr. Breggin's peer-reviewed paper on Chronic Brain Impairment @ http://breggin.com/wp-content/uploads...

domingo, 4 de fevereiro de 2018

ética da atenção psicossocial

"O fato é que a ética da Atenção Psicossocial exige renunciar à utilização do fármaco como resposta a priori para todo e qualquer tipo de queixa. Para isso é necessário ampliar suas “bases de conhecimento” – é claro que também se exige a crítica à formação centrada na visão estritamente médica, neurofisiológica – ampliação que em outros tempos, diga-se de passagem, a psiquiatria já cultivou e que alguns psiquiatras felizmente continuam cultivando."

"A transcendência da medicalização exige compreender e operar a posição relativa do fármaco – a ponto de talvez concluir que ela tem uma função secundária, na maioria dos casos; tanto porque será utilizado como retaguarda, quanto porque não será utilizado em muitos casos. Também poderá haver algumas poucas situações em que a medicação será protagonista; em outras, como nas situações de consideração do sujeito, ela pode ser utilizada a serviço de “fazer falar” (PROTA, 2010)."

Um psiquiatra não tão médico: o lugar necessário da psiquiatria da Atenção Psicossocial

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

relação educador/outro

"É dessa visão, acrescida de uma politização da relação de poder exercida no contato da sociedade do "eu" com a sociedade do outro, que a crítica pós-formal vem dizer de uma visão às vezes alijadora, às vezes bárbara, de se perceber o outro - note-se o outro na e da educação - com uma visão monocular na qual carências, déficits e insuficiências marcadoras são o ponto de partida e de referência. Foi aqui que a prática da desreferencialização do outro se fez norma, foi aqui que a lavagem cerebral agiu sutilmente em forma de violência simbólica (Bordieu) nos espaço escolares. Subordinação inferiorizante passou a ser uma prática necessária e significativa para a condição do aprender. Nesse contexto, aluno e professor foram apreendidos consciente ou inconscientemente como "idiotas culturais" ou "idiotas especializados" (GARKINKEL, 1976; DEMO, 1985) pelos discursos representativos de uma sociedade do "eu", sustentados pelo ideal do ethos liberal colonizador do currículo". p.29

"No caso da educação e do currículo especificamente, o outro na e da educação ainda é um anúncio, porque as pedagogias, em geral, viraram as costas à diferença, por privilegiarem o que emerge como norma e homogeneização. Pensamos, portanto, que a construção do outro na educação e na pesquisa sobre a educação vem desalojar a confortável posição autocentrada das pedagogias do eu e das "tecnologias do eu", sempre despreparadas e de má vontade para pensar e interagir intercriticamente com as alteridades." p. 30

Do livro: Etnopesquisa crítica Etnopesquisa-formação

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Filmes Saúde Mental e atenção psicossocial


Filmes sugeridos na disciplina Saúde Mental e atenção psicossocial da UFSC

Os contos de Marquês de Sade

A troca

Babel

Lanternas Vermelhas

Ensina-me a viver 

Vida em Família








stress, envelhecimento e doenças físicas

https://ideapod.com/biologist-reveals-human-body-gets-older-surprising-way-can-reverse-trend/

biologist reveals human body gets older surprising way can reverse trend

domingo, 28 de janeiro de 2018

Se “Doenças Mentais” não são Doenças Reais, o Que São?

https://madinbrasil.org/2018/01/se-doencas-mentais-nao-sao-doencas-reais-o-que-sao/


Se “Doenças Mentais” não são Doenças Reais, o Que São?


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"O principal papel da psiquiatria agora é, assim, impedir que pessoas contribuam para a sociedade e oferecer-lhes benefícios da sociedade que dependem de sua não-contribuição. A Psiquiatria sofreu uma mutação de um executor temido a um sabotador parasitário do contrato social em grande escala – por isso é agora um ‘outlier’ que está ameaçando a sobrevivência da sociedade e, portanto, que deve ser banido."

"A ‘doença mental’ é apenas um conceito que evoluiu enquanto um meio para desumanizar as pessoas que lidam de maneiras que não ajudam a sociedade a prosperar, de modo a justificar sua remoção forçada da sociedade. Isso também tem sido um meio de advertir os outros que eles também poderão ser levados pelos homens de casacos brancos se eles não colaborarem. Talvez as pessoas sejam menos facilmente atraídas para aceitar sua doença mental depois que aprendam seu verdadeiro significado."

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

A fronteira do sofrimento humano

Nesta entrevista, o psiquiatra Jurandir Freire Costa, pesquisador emérito do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS/UERJ), comenta a explosão de casos de depressão no Brasil e no mundo e propõe um olhar mais abrangente sobre a doença, que vai além da medicalização patrocinada pela indústria farmacêutica. “Daqui a vinte anos, talvez, possamos vir a compreender a depressão psiquiátrica para além da indústria farmacêutica. E, então, vir a pesquisar, com o respeito que exige essa enigmática forma do sofrimento humano, o que é a depressão”, afirma Jurandir.
"ao longo dos últimos 30 anos, a depressão se tornou uma espécie de “joia da coroa” da indústria farmacêutica. Ou melhor, a sua “bijuteria”, uma vez que a propaganda em torno da eficiência dos antidepressivos de última geração nem de longe corresponde aos fatos. É verdade que progressos significativos foram conquistados na área da Psicofarmacoterapia, mas ainda resta muito “a conversar” sobre depressão. Duas questões, ao menos, precisam ser tratadas em maior profundidade: o que se entende por depressão? E como chegar a um diagnóstico padronizado e aceito em todas as culturas?
(...)
"Devemos ser mais modestos e ouvir com mais atenção as advertências de sociólogos, antropólogos, historiadores das mentalidades, psicólogos sociais e outros especialistas que alertam para o etnocentrismo que ainda caracteriza o processo de classificação de doenças".

https://saudeamanha.fiocruz.br/a-fronteira-do-sofrimento-humano/#.WPzgs0Xytdh

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

ignorância e modelo médico

Só é preciso ignorância para aceitar o modelo biomédico em saúde mental. já desconstruir em favor do modelo psicossocial é mais difícil e complexo. embora isso precisasse ser simplificado de alguma maneira.

Exclusão social do doente mental: discursos e representações no contexto da reforma psiquiátrica

http://www.scielo.br/pdf/pusf/v13n1/v13n1a14.pdf

Exclusão social do doente mental: discursos e representações no contexto da reforma
psiquiátrica

Resumo
Este trabalho visa conhecer como os profissionais da saúde mental e os familiares de doentes mentais que se encontram em instituições psiquiátricas representam, por meio de seus discursos, a doença mental e a reformapsiquiátrica. Para tanto, foram realizadas, na cidade de João Pessoa-PB, entrevistas semi-estruturadas com 25profissionais, dentre eles psiquiatras, psicólogos, enfermeira-chefe, técnicos de enfermagem e assistente social; e 24familiares de pacientes institucionalizados. Tais entrevistas foram analisadas segundo a análise de conteúdo temática.
Os dados encontrados mostram que ainda há um predomínio de visões pejo
rativas e estereotipadas acerca do doente mental, vendo-o como um se
r sem razão ou sem juízo e como uma criança que precisa ser cuidada e
protegida. Por outro lado, o hospital psiquiátrico é visto positivamente, enquanto a reforma psiquiátrica é representada como algo negativo, que deixará o doente mental livre para afligir a população e os familiares.
Palavras-chave: Exclusão social; Doença mental; Reforma psiquiátrica; Família; Profissionais.

Public Health England Launches Investigation into Prescribed Drug Dependence and Withdrawal

Public Health England Launches Investigation into Prescribed Drug Dependence and Withdrawal

 
Inner Compass Initiative
41 min ·
Our friends at the Council for Evidence-Based Psychiatry (UK) (CEPUK) have announced some big news that we're eager to be sharing with the ICI and TWP community:
Public Health England has launched an official investigation that will look into prescribed drug dependence and withdrawal, focusing on antidepressants, benzodiazepines, Z-drugs (i.e. "sleep aids"), GABAergic drugs, and opioids.
It's very significant that an official government public health authority has named psychiatric drug dependence as both a real *and* serious public health matter requiring investigation and solutions.
Keep reading to learn more-- and please help to spread the word!

The Power Threat Meaning Framework Overview

www.bps.org.uk/PTM-Overview

The Power Threat Meaning Framework
Overview

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

poder e folga

Uma frase muito boa do Luiz Felipe Pondé. Quem tem o poder ou hegemonia cultura folga e fica desonesto. Vale muito para a desproporção que existe entre a credibilidade dada a ABP e aos psiquiatras biomédicos sem que precisem explicar nada científico.

alternativa ao DSM

Da newsletter do madinbrasil.org

Merece destaque o que a Sociedade Britânica de Psicologia (BPS) vem propondo ao longo dos últimos anos. Tomando posição oficial contra o DSM-5, denunciando o reducionismo biomédico do modelo da Psiquiatria de abordagem das aflições psíquicas e apresentando o que os diversos campos do saber científico no campo da saúde mental vem apresentando como evidências. Neste documento oficial da BPS é defendida uma nova abordagem que pode ser promissora como alternativa aos modelos psiquiátricos focados em patologia. Confira aqui.

alternativa ao DSM da Associação Britância de Psicologia

https://www1.bps.org.uk/system/files/user-files/Division%20of%20Clinical%20Psychology/public/INF299%20PTM%20Main%20web.pdf

The Power Threat Meaning Framework:
Towards the identification of patterns in emotional distress,
unusual experiences and troubled or troubling behaviour,
as an alternative to functional psychiatric diagnosis
January 2018

psicofármacos são neurotoxinas



Fernando Freitas
·
Há ainda os que chamam as 'drogas psiquiátricas' como remédios. Remédios para 'psicose' ('antipsicóticos'), remédios para a depressão ('antidepressivos'), remédios para a ansiedade ('ansiolíticos').
O que o Dr. Peter Breggin reivindica é que sejam chamadas de "neurotoxinas'. Porque a natureza verdadeira de tais supostos 'remédios' é 'neurotoxinas'.
Que destróem as mentes de seus usuários. Mesmo que a 'curto prazo', como qualquer um que faz uso de tais drogas verifica em si próprio, imediatamente. Porém, tais 'efeitos' são chamados por quem prescreve tais 'drogas neurotóxicas' como um mal necessário para um bem maior. E sabe-se que a médio e longo prazos, seus efeitos maléficos são na maioria dos casos irreversíveis.
Peter Breggin, um renomado psiquiatra dos Estados Unidos, há décadas denuncia isso, em tribunais nos EUA, em seus inúmeros livros e artigos publicados.
Como ele diz, é mais do que hora de dar os verdadeiros nomes ao que o tratamento psicofarmacológico consiste: 'drogas neurotóxicas'; não são efeitos colaterais, mas sim 'efeitos da intoxicação', e não se trata de 'cronicidade', mas sim de 'dependência química'. E aos que dizem que tal tratamento faz-lhes bem: 'a fascinação pela droga'.
Confira você mesmo o que Peter Breggin nos diz no Mad in Brasil.

https://madinbrasil.org/2018/01/como-devemos-realmente-chamar-as-drogas-psiquiatricas/

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Serotonin and Depression: A Disconnect between the Advertisements and the Scientific Literature

http://journals.plos.org/plosmedicine/article?id=10.1371/journal.pmed.0020392#pmed-0020392-b22

Serotonin and Depression: A Disconnect between the Advertisements and the Scientific Literature

PLOS

Sem crítica da doença mental

Sem crítica / falta de crítica da doença mental
Esse blog é feito para aquelas pessoas que a psiquiatria biomédica não parece surtir efeito positivo ou discordam das imposições do médico psiquiatra.


segunda opinião

Segunda opinião dentro da mesma perspectiva não é segunda opinião de verdade. a ABP e a ABRASME tem perspectivas de psiquiatria que se contradizem. os psiquiatras privados são quase todos da psiquiatria biomédica da ABP. provavelmente o máximo que vão fazer é trocar o remédio ou mudar para uma variação do diagnóstico mas nunca negar o diagnóstico de outro psiquiatra. somente a perspectiva desmedicalizadora e despatologizante é realmente segunda opinião. existem psicólogos que adotam a perspectiva do modelo biomédico e psiquiatras que adotam a perspectiva psicossocial. perspectivas minoritárias/raras também devem ser consideradas. o máximo que um psiquiatra vai fazer é desconsiderar sistematicamente as condições de vida psicossociais e transformar tudo em sintoma e causa cerebral. mesmo se um psiquiatra resolver contrariar a expectativa ou demanda social por diagnóstico e prescrição talvez ele não conquiste credibilidade para contrariar essa demanda. Uma vez que a família pede um diagnóstico e prescrição é isso o que o psiquiatria vai oferecer. a perspectiva faz todo sofrimento e comportamentos/discursos diferentes serem medicalizados. O incentivo financeiro para diagnosticar e prescrever impede que se trabalhe uma perspectiva não medicalizadora pois há má vontade em perder clientes a não ser que esse psiquiatra seja psicoterapeuta também como modelo de negócio. trabalhar com reforma psiquiátrica aumenta as chances de adotar essa perspectiva diferente mas não garante.

a questão é que você dificilmente vai encontrar um psiquiatra da perspectiva psicossocial. apenas leituras na internet que criticam o modelo biomédico.

the inner compass

https://www.theinnercompass.org/resources

Our Inspiration

We believe that within each and every person lies an innate wisdom — an “inner compass”. This wisdom, when listened to, helps us to navigate the difficulties of being human. But the mental health industry, with its medicalized model of “mental illness” and “mental health”, its pharmaceuticalized and institutionalized standards of care, its massive promotional and public relations apparatus, its legalized authority, and its professionalization of help, has influenced many of us to ignore and lose touch with this inner wisdom.
Inner Compass Initiative strives to contribute towards everyone reclaiming wisdom, knowledge and power, both within us as individuals and between us in our relationships and communities. We work to support individuals to engage in curious, critical, independent self-education and inner exploration, and collectively, to help develop more interconnected, empowered and resilient grassroots communities.

Our Vision

A future of interconnected individuals and communities flourishing beyond the mental health system.

Médicos e Indústria Farmacêutica

Médicos e Indústria Farmacêutica:
- Investimento: em pesquisa= 12% x 30% em marketing!
- Pesquisa com médicos: 16% acreditam que os benefícios da indústria (jantares, pagamentos de congressos, etc.) NÃO influenciem receitas de seus colegas...
- Doenças negligenciadas pela Indústria Farmacêutica: não oferecem oportunidade de retorno financeiro, mesmo que causem sofrimento e morte de grandes contingentes populacionais....
Heródoto Barbeiro entrevistou Denize Ornelas, diretora da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, sobre uma questão polêmica envolvendo médicos e representantes de laboratórios da indústria de medicamentos. Acompanhe!
https://www.youtube.com/watch?v=j2kL2CxOr7w
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domingo, 21 de janeiro de 2018

Desconsideração sistemática das condições de vida

Citação do livro Loucos e degenerados. Sandra Caponi.

"Porém, tanto a psiquiatria biológica atual quanto os teóricos da degeneração deverão deixar de lado a compreensão dessas paixões e dessas situações de vida, que eram consideradas por Pinel elementos fundamentais para se entender a causa da alienação mental. Essas circunstâncias, sistematicamente desconsideradas na narrativa dos pacientes, como a perda de um amor, um matrimônio violento, as desavenças econômicas ou o abandono na infância, ficam excluídas do campo do que deve ser considerado significativo pela própria lógica explicativa da psiquiatria ampliada. O percurso aqui traçado pela história do conceito de degeneração pode permitir melhor compreensão dessa exclusão e da substituição dessa narrativa por parâmetros considerados objetivos, ainda que permaneçam em grande parte misteriosos, como a compreensão dos processos biológicos, cerebrais ou hereditários das patologia mentais."

The New Phrenology: The Limits of Localizing Cognitive Processes in the Brain

http://gen.lib.rus.ec/book/index.php?md5=E486C9FB72A80EE87E315F61BC828721














Title: The New Phrenology: The Limits of Localizing Cognitive Processes in the BrainVolume:
Author(s):William R. Uttal
Series:Life and Mind: Philosophical Issues in Biology and Psychology Periodical:
Publisher:The MIT Press City:
Year:2001 Edition:1
Language:English Pages (biblio\tech):275\139
ISBN:0262210177, 9780262710107, 9780262210171, 0262710102ID:462553
Time added:2011-06-04 13:46:07 Time modified:2016-03-20 07:50:50
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Library issue:до 2011-01
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Desr. old vers.:2014-03-31 13:14:58; 2016-04-03 09:51:08 Edit record:Libgen Librarian
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ISSN: UDC: LBC: LCC: DDC: DOI: OpenLibrary ID: Google Books: ASIN:









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William Uttal is concerned that in an effort to prove itself a hard science, psychology may have thrown away one of its most important methodological tools--a critical analysis of the fundamental assumptions that underlie day-to-day empirical research. In this book Uttal addresses the question of localization: whether psychological processes can be defined and isolated in a way that permits them to be associated with particular brain regions. New, noninvasive imaging technologies allow us to observe the brain while it is actively engaged in mental activities. Uttal cautions, however, that the excitement of these new research tools can lead to a neuroreductionist wild goose chase. With more and more cognitive neuroscientific data forthcoming, it becomes critical to question their limitations as well as their potential. Uttal reviews the history of localization theory, presents the difficulties of defining cognitive processes, and examines the conceptual and technical difficulties that should make us cautious about falling victim to what may be a "neo-phrenological" fad.

sábado, 20 de janeiro de 2018

DOCUMENTÁRIO - BÁRBARAS CENAS

DOCUMENTÁRIO - BÁRBARAS CENAS

 https://www.youtube.com/watch?v=zkIEvcM9DBA


Publicado em 27 de mar de 2015
O vídeo documentário Barbaras Cenas, foi realizado como trabalho de conclusão de curso, produzido por alunos do ultimo semestre de Jornalismo da UNIFAE.

(Sobre manicômio em Barbacena)

Síndrome da Criança Normal

Atenção aos sintomas - SCN
"Bipolares, disruptivas, autistas, hiperativas, opositivas, desatentas, desafiadoras, aspergers
– somando todas, ainda restariam crianças normais? "

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Using ADHD drugs to control 'non-compliant' pupils is 'inhumane',

Usar drogas para TDAH para controlar estudantes 'desobedientes' é 'desumano', segundo especialistas. O uso de drogas como Ritalina para controlar essas crianças é “politicamente totalitário e fisiologicamente desumano”, um reminiscente da Rússia de Stalin, declararam importantes psicólogos educacionais.
 
https://www.tes.com/news/school-news/breaking-news/using-adhd-drugs-control-non-compliant-pupils-inhumane-say-experts

Teachers should monitor the use of medication like Ritalin as part of their safeguarding duties, says British Psychological Society
The use of ADHD drugs like Ritalin to control "non-compliant" pupils is “politically totalitarian, physiologically inhumane” and reminiscent of Stalin’s Russia, leading educational psychologists have said.
They add that such treatment should be considered the safeguarding responsibility of all professionals involved in the affected child’s care – including teachers.

domingo, 14 de janeiro de 2018

Brain Implants: Spinning the Trial Results to Protect the Product

https://www.madinamerica.com/2018/01/brain-implants-spinning-trial-results-protect-product/

Brain Implants: Spinning the Trial Results to Protect the Product

201
7

Two years ago, I wrote an article for MIA about an experimental clinical trial called The Broaden Trial. It was, and perhaps still remains, the largest clinical trial to investigate the efficacy of deep brain stimulation for depression. The trial had been terminated in 2013, due to a low 17% success rate among at least 75 patients that received the controversial brain implant. But the public was given no additional details from the sponsor about the trial’s protocols, or the outcome of at least 128 people that had enrolled in this risky experimental study.
In October, 2017, I received an email from Jim,* one of the three trial participants I interviewed in 2015. “Finally, they published a report!” Jim wrote.

sábado, 13 de janeiro de 2018

Estudo indica população mais vulnerável a transtorno mental grave

https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/estudo-indica-populacao-mais-vulneravel-a-transtorno-mental-grave/

Estudo indica população mais vulnerável a transtorno mental grave

Estudo realizado no Brasil e em países europeus analisou grupos mais propensos ao primeiro episódio psicótico

Psychiatry is a disaster area in healthcare that we need to focus on

http://www.bmj.com/content/360/bmj.k9/rr-15
Editor's Choice

What are your burning issues for 2018?

BMJ 2018; 360 doi: https://doi.org/10.1136/bmj.k9 (Published 04 January 2018) Cite this as: BMJ 2018;360:k9

Psychiatry is a disaster area in healthcare that we need to focus on

With its liberal use of psychiatric drugs, psychiatry - which includes the work of GPs with psychiatric patients - does far more harm than good (1). Yet, not a single country has taken the UN’s handicap convention seriously, although it is impossible to argue, ethically or scientifically, that it is in the patients’ best interest to be subjected to forced treatment with neuroleptics (1).
According to the prevailing paradigm, psychiatric drugs have specific effects against specific disorders; their actions provide more good than harm; and it is often necessary to take them for years or perhaps even lifelong. Furthermore, many psychiatrists still tell their patients that they suffer from a chemical imbalance, and that taking a psychiatric drug is similar to taking insulin for diabetes (1).
This has been the paradigm in psychiatry since chlorpromazine came on the market in 1954. However, when the research in support of the paradigm is critically appraised, it becomes clear that the paradigm is unsustainable.
Firstly, the effects of psychiatric drugs are not specific. They impair higher brain functions and cause similar effects in patients, healthy people and animals, which is far from causing specific effects in specific disorders (1,2).
Secondly, the research in support of the paradigm is flawed (1-3).
Thirdly, the widespread use of psychiatric drugs has been harmful for the patients. In every country where this relationship has been examined, the increased usage of psychiatric drugs has been accompanied by an increase in the number of chronically ill people and the number of people on disability pensions (3). This speaks strongly against the idea of having specific drugs for specific disorders.
Fourthly, all attempts at showing that psychiatric disorders cause brain damage that can be seen on brain scans have failed. This research area is intensely flawed and very often, the researchers have not even considered the possibility that any brain changes they observe could have been caused by the psychiatric drugs their patients have taken for years (1,2). In contrast, it has been shown in many reliable studies - most clearly for neuroleptic drugs - that psychiatric drugs can cause permanent brain damage (1-3).
There are four main problems with psychiatric drug trials:
1) Almost all placebo-controlled trials are flawed due to their cold turkey design (1) Patients who are already in treatment first go through a wash-out period, when everyone is removed from the drug they had been on, and they are then randomised to placebo or drug. The wash-out period is too short to avoid withdrawal symptoms in the placebo group(1,4). These withdrawal symptoms can be the same as those that define the disorder, e.g. depression in depression trials, and the withdrawal effects can be very pronounced. One-third of patients in long-term treatment with sertraline or paroxetine who had been well for 4 to 24 months after remission of their depression had an increase in their Hamilton score of at least 8 during a 5-8 day period where the drug was substituted with a placebo (5).
2) The trials are insufficiently blinded (1).The drugs have conspicuous side effects and many patients and doctors have therefore guessed whether the drug is active or placebo. This is an important problem when the outcomes are subjective (1), which they virtually always are in psychiatric drug trials.
3) Psychiatrists assess the effect using rating scales, the relevance of which for the patients is often uncertain (1).
4) Selective reporting of outcomes is very common and can be very serious (1). As just one example, only about half of the suicides and half of the total number of deaths are reported in published drug trials compared with available data in trial registers (6), and we have found in our research that trial registry data may also be incomplete.
Psychiatry needs a revolution. Reforms are not enough. We need to focus on psychotherapy and to hardly use any psychiatric drugs at all.
Disclaimer: these are my views, based on ten years of research on psychiatric drugs. But they are shared by many patients.
1. Gøtzsche PC. Deadly psychiatry and organised denial. Copenhagen: People’s Press; 2015.
2. Breggin PR. Brain-disabling treatments in psychiatry: drugs, electroshock, and the psychopharmaceutical complex. New York: Springer; 2008.
3. Whitaker R. Anatomy of an epidemic. New York: Broadway Books; 2015.
4. Fava GA, Gatti A, Belaise C, Guidi J, Offidani E. Withdrawal symptoms after selective serotonin reuptake inhibitor discontinuation: a systematic review. Psychother Psychosom 2015;84:72-81.
5. Rosenbaum JF, Fava M, Hoog SL, et al. Selective serotonin reuptake inhibitor discontinuation syndrome: a randomised clinical trial. Biol Psychiatry 1998;44:77-87.
6. Hughes S, Cohen D, Jaggi R. Differences in reporting serious adverse events in industry sponsored clinical trial registries and journal articles on antidepressant and antipsychotic drugs: a cross-sectional study. BMJ Open 2014;4:e005535.
Competing interests: No competing interests