O uso do conceito de representação mental como causa da ação (mentalismo) leva a diagnósticos absurdos da parte de psiquiatras por se supor que o comportamento desajustado tem que ter como causa uma cognição bizarra e logo a inferência de um cérebro deficiente incapaz de produzir representações mentais fidedignas com a realidade. Essa cognição bizarra pode nem ter sido identificada ou observada mas é suposta e portanto assumida como presente e real.
O diagnóstico de esquizofrenia, por exemplo, pode ter sido feito por razões pouco justificáveis fora desse quadro conceitual. Isso desconsidera uma descrição do contexto e dos comportamentos descritos como verbos. Pressupondo-se que os comportamentos descritos como verbos sempre tem funções, os acontecimentos se tornam mais claros sem precisar recorrer ao conceito de representações mentais bizarras mediando a ação.
O transtorno de pânico ou a ansiedade generalizada é outro exemplo.
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