"Melhore ou então!"
Terapia de eletrochoque parece ter começado como controle aversivo puro. O paciente se recuperava para evitar continuar o tratamento. Jones (A vida e obra de Sigmund Freud, v. III, p. 22) discute um memorial de Freud sobre isso em relação a neuroses de guerra dessa maneira:
"A terapia que tinha evoluído para lidar com essa situação, acima de tudo no exército alemão, era aplicar tratamento elétrico em tais doses de maneira a ser ainda mais desagradável do que o pensamento de retornar ao fronte." (Por que "o pensamento de retornar ao fronte" ao invés de "retornar ao fronte"?)
Quando o tratamento começou a falhar, a corrente [elétrica] foi aumentada. "O fato nunca foi negado de que nos hospitais alemães havia casos de morte durante o tratamento e suicídios como resultado disso."
Um psiquiatra uma vez me disse uma vez que ele tinha usado "terapia operante" no hospital do exército estadunidense no Vietnã. Ele tinha chamado os pacientes e dito para eles que se eles não fossem trabalhar eles iriam receber terapia de eletrochoque! Isso, ele disse, é o tipo de terapia que as pessoas entendem.
Notebooks, B.F. Skinner (1980)
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