Ignorar um estímulo que não tem conseqüências é um procedimento econômico, e tem provavelmente uma origem filogenética. No paradigma da LI, o estímulo antes irrelevante passa a ser importante, e o esquizofrênico é capaz de detectar essa mudança e agir de acordo, enquanto o indivíduo normal continua tratando o estímulo como irrelevante. Nesse modelo, portanto, o esquizofrênico acaba mostrando um comportamento mais adaptativo do que o indivíduo normal, numa reprodução de paradoxos observados na realidade da vida psicótica (Alves etal., 1999; Gray et al., 1991).
Inibição Latente: contribuição como modelo animal de esquizofria Cilene Rejdtie Ramos Alves'
María Teresa Araújo Silva
[Comentário: Na verdade considerando-se o ambiente, este pode exigir muita inibição, autocontrole e estratégias de adaptação. Nos trechos anteriores de artigos de antropologia isso fica claro.]
Nenhum comentário:
Postar um comentário