Rivers e Ackerknecht, ambos pioneiros na definição do campo de antropologia de saúde, observavam que não é possível separar as noções e práticas de saúde dos outros aspectos da cultura. A visão do mundo, os valores, as fontes de subsistência, as práticas de sociabilidade, no primeiro momento, não parecem ter uma relação com a saúde, mas, reconhecendo que a saúde é mais ampla que processos biológicos individuais, esses aspectos culturais têm uma relação estreita com o das representações de saúde e com a manutenção do bem-estar coletivo e individual. Essas normalmente são as práticas que os profissionais de saúde ignoram como sendo parte da saúde preventiva e curativa.
Dialogando sobre o processo saúde/doença com a Antropologia: processo Antropologia: entrevista com Esther Jean L Langdon
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