Se é genético, não sou responsável: Qualquer influência ou determinação no comportamento levanta a questão do livre-arbítrio e responsabilidade, mas explicar não é justificar, e entender não é perdoar. As propensões mentais, genes ou neurônios não são desculpa para nenhum ato danoso, por menos premeditado que sejam. Nossa culpabilidade e tendência a culpar são possibilitadas pelo nosso senso moral evoluído (cf., Wilson, Dietrich, & Clark, 2003). Portanto, inferir que se o comportamento é influenciado por genes, os indivíduos não podem ser responsabilizados por suas ações, é um equívoco.
MANUAL DE PSICOLOGIA EVOLUCIONISTA
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