"Em condições normais, esse espaço - por ser vigorosamente contrário ao mundo cotidiano, e sendo dele uma imagem invertida - apenas reforça esse mundo, confirmando-o. Mas as condições normais são muito relativas e, como procurei revelar no capítulo anterior a forma carnavalesca parece muito importante como um modo alternativo para o comportamento coletivo, e sobretudo porque é no carnaval que são experimentadas novas avenidas de relacionamento social que, cotidianamente, jazem adormecidas ou são concebidas como utopias. Por isso, o mundo do carnaval é, para nós, o mundo da loucura!"
Carnavais, malandros e heróis. Roberto DaMatta (p. 88)
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